Em crise financeira e prestes a pedir recuperação judicial, o Paraná Clube terá outro problema a resolver. O presidente do clube, Rubens Ferreira, foi condenado pela Justiça por acusação de desviar verbas do clube para a conta de uma associação.
De acordo com o GE, a juíza Marli Gomes Gonçalvez, da Justiça do Trabalho, condenou o dirigente a pagar R$ 18,7 mil em 48 horas por conta de alegações sobre dinheiro que deveria ir para contas do Ato Trabalhista e que acabaram não indo para tal, sendo desviados através da associação ‘Todos Juntos pelo Tricolor’, um ‘projeto voluntário de apoio ao clube’, conforme descreve a página no Facebook.
Justiça do Trabalho penalizou o presidente do Paraná Clube, Rubens Ferreira, em R$ 18,7 mil e deu um prazo de 48 horas para pagamento. O motivo é o desvio das receitas do clube através da associação “Todos juntos pelo Tricolor”. https://t.co/muPO0P5SoM
— Arquibancada Paranista ✌. (@Arquibparanista) July 21, 2022
Rubens Ferreira constava como o administrador judicial representando o clube no Ato Trabalhista, no qual o Paraná deveria ceder uma fatia de suas receitas para uma conta visando o pagamento de dívidas trabalhistas. Por conta de tal responsabilidade, foi apontado como o que deve ressarcir a Justiça pelo não pagamento,
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No caso, o mandatário paranista não fazia depósitos na conta do Ato desde abril, mas dinheiro que deveria ter sido revertido para a conta teria ido para a associação. Três outras empresas (Bebidas Tissot, Park Show e YouTop Marketing Digital) também fizeram depósitos diretos ao clube numa outra conta a qual não havia o bloqueio de parte das verbas,
Rendas de jogos também foram citados pela juíza, como o da partida contra a Portuguesa-RJ. Toda a receita gerada desta partida foi enviada para a conta da ‘Todos Juntos pelo Tricolor’, o que segundo Gonçalvez, seria uma forma de evitar que os valores fossem bloqueados para o Ato, que foi encerrado em julho, com o time entrando em recuperação judicial.
O valor da punição é referente a 10% dos valores que não foram pagos pelo Paraná. Em caso de não pagamento, há risco dos bens de Ferreira serem penhorados para quitar o débito judicial.