Mundial de Atletismo: Darlan Romani termina em 5º lugar no arremesso de peso
Brasileiro chegou a 21,92 m e não conseguiu entrar na briga pelo pódio, tomado por três norte-americanos
Christian Petersen/Getty Image
Brasileiro chegou a 21,92 m e não conseguiu entrar na briga pelo pódio, tomado por três norte-americanos
O brasileiro Darlan Romani terminou na quinta posição na final do arremesso de peso do Mundial de Atletismo. A disputa foi realizada na noite deste domingo, em Oregon, nos Estados Unidos.
Darlan, que ganhou o apelido de “Sr. Incrível” por sua semelhança com o protagonista da animação Os Incríveis, obteve a marca de 21,92 m na quarta tentativa, a melhor das seis, e não conseguiu brigar por medalhas.
O pódio foi totalmente tomado por norte-americanos: Ryan Crouser ficou com o ouro, com 22,94 m, seguido por Joe Kovacs, com 22,89 m, e Josh Awotunde, com 22,24 m. O neozelandês Tom Walsh foi o quarto colocado, com 22,08 m.
“Acabei cometendo alguns erros técnicos e não consegui entrar na prova. Não foi um bom dia”, admitiu Darlan em entrevista ao SporTV após a disputa. Ele lamentou especialmente porque já teve desempenhos que o permitiriam brigar pelo pódio. Sua melhor marca da vida, por exemplo, é de 22,61 m, obtida em 2019.
Neste ano, porém, ele já havia sido campeão mundial indoor, em março, com a marca de 22,53 m, em Belgrado, na Sérvia. “O pior de tudo é isso. A gente sabe que tem capacidade, mas agora é corrigir os erros e pensar nas próximas competições. Ano que vem tem outro Mundial”, avisou o arremessador.
O Mundial de Atletismo normalmente é disputado a cada dois anos, mas esta edição teve intervalo maior em relação à última, disputada em 2019 em Doha, no Catar, por causa da pandemia de covid-19 e das alterações no calendário esportivo.
O Mundial do ano que vem será disputado em agosto, em Budapeste, na Hungria, e servirá como parâmetro melhor para a preparação dos atletas para as Olimpíadas de Paris-2024.
Barreiristas não vão à final no Mundial de Atletismo
Os dois brasileiros que disputaram as semifinais dos 110 m com barreiras não conseguiram classificação para a final. Rafael Pereira ficou em quarto em sua bateria, com 13s46, e terminou com o 17º tempo na classificação geral. Eduardo Rodrigues foi o último em sua etapa e acabou em 21º no geral.
A final foi disputada logo depois e teve como vencedor o norte-americano Grand Holloway, com o tempo de 13s03. A prata foi para o outro americano, Trey Cunningham, com 13s08, e o bronze para o espanhol Asier Martínez, com 13s17.
