Marcos Leonardo explica como ‘protegeu’ Cássio de agressão após Santos x Corinthians
Santos vence clássico, mas está eliminado da Copa do Brasil; jogo é marcado por cenas lamentáveis
O Santos venceu o Corinthians por 1 a 0 na Vila Belmiro nesta quarta-feira (14), em jogo válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Com esse resultado, o Alvinegro da capital está garantido na próxima fase, já que venceu a ida por 4 a 0 na Neo Química Arena.
Após o clássico, cenas lamentáveis ocorreram na Vila. Alguns torcedores do Santos se exaltaram e houve invasão de campo. Cássio foi agredido, mas recebeu apoio de seguranças e de Marcos Leonardo, autor do gol do Santos. O jovem explicou como buscou proteger o goleiro do Corinthians na situação.
“Vi o torcedor vindo ali, estava de frente. Tentei proteger o Cássio. Não preciso nem falar da pessoa dele, um fenômeno que defende o Corinthians. Tentei defendê-lo. Não quero para ele o que não quero para mim. Meus pais me ensinaram a sempre defender o próximo”, disse Marcos Leonardo.
Com tantos problemas nas quatro linhas e nos bastidores, o Santos pode ser punido por conta da indisciplina de alguns torcedores. O goleiro João Paulo lamentou os episódios lamentáveis na Vila Belmiro.
“A gente não compactua com nenhum tipo de violência. Quem sai prejudicado é o Santos. Alguns torcedores tiveram esses atos no fim do jogo e não estão com razão. Não estamos aqui para passar a mão na cabeça de ninguém”, afirmou o goleiro do Santos, que completou:
“Assim como nós somos cobrados, esses torcedores também precisam ser. Um torcedor que preza pelo clube que ama jamais pode fazer algo para prejudicar a instituição”, declarou João Paulo.
Vítor Pereira, treinador do Corinthians, também se manifestou sobre a situação de violência no estádio do Santos:
“Já vivi situações idênticas a esta. Isto de fato não é futebol. O futebol não pode ser isso. Não posso fazer muitos comentários em relação a isso, mas isto não é futebol”, afirmou o treinador português após vitória contra o Santos.
As pessoas não podem ver o esporte desta forma. Sei que a fase do Santos não é boa, e naturalmente há muita frustração nas pessoas, mas isso passou muito dos limites. Não pode ser. É preciso tomar medidas, porque sem segurança não pode haver futebol”, concluiu ele.