Jornalista surpreende e elege o maior vilão do Brasil no 7×1
A derrota para Alemanha, por 7x1, repercute até os dias de hoje
Em 2014, o Brasil recebia a Copa do Mundo em casa. Os brasileiros sonhavam em conquistar o título da competição em casa, algo que tinha batido na trave em 1950. Mas, a Alemanha estragou a festa dos brasileiros depois de aplicar um 7×1, que jamais será esquecido por aqueles que acompanham futebol. Nesta sexta-feira (08), o jornalista Milton Neves, em seu Blog no UOL Esporte, elegeu o maior vilão daquela partida.
Para ele, o maior responsável pelo 7×1 foi o técnico Felipão, atualmente treinador do Athletico Paranaense. Na ocasião, o treinador tentou enfrentar a seleção da Alemanha de ‘peito aberto’ e sem um de seus principais jogadores, Neymar. Para o jornalista esse foi o principal erro de Felipão.
“Para mim, foi o Scolari, que não se deu conta de que tinha que entrar em campo fechadinho, jogando por uma bola para levar para os pênaltis”, disse o jornalista.
Naquela partida, o Brasil tinha dois importantes desfalques, Neymar, que havia se lesionado no jogo contra a Colômbia e Thiago Silva, que levou o terceiro cartão amarelo contra a equipe sul-americana. Os dois acompanharam de longe a derrota e viram o sonha de conquistar aquele Copa se derreter a cada gol dos europeus.
Com essa derrota por 7×1, o Brasil, que entrou negativamente para a história da competição. Agora a seleção brasileira detém a maior goleada sofrida em uma semifinal da Copa do Mundo.
Após a derrota para a Alemanha, Felipão, em entrevista coletiva assumiu a responsabilidade da derrota e sabia que seria sempre lembrado pela derrota tão impactante, talvez a maior do futebol brasileiro.
“Provavelmente tenha sido a pior. Já perdi outros jogos. Quando se perde de um, de quatro ou de cinco é sempre igual porque fica o sentimento de não ter conseguido mudar o panorama do jogo. Se pensar na minha vida como técnico, como jogador, foi o pior dia da minha vida. Mas continua a vida. Vou ser lembrado por ter perdido por 7 a 1. Mas era um risco que eu sabia que eu corria. Os riscos que nós assumirmos, nós temos que assimilar e seguir em frente a nossa vida. É o que eu vou fazer“, disse na ocasião.