No próximo fim de semana a F1 chegará ao GP da França para a disputa da décima segunda corrida da temporada com Max Verstappen e Charles Leclerc na briga pelo título, porém será impossível não lembrar que a pista de Paul Ricard presenciou uma das maiores tragédias da categoria, basicamente por falta de preparo.
No caso, estamos falando do italiano Elio de Angelis, que faz parte da triste estatística de pilotos que morreram na F1. O piloto, então com 28 anos, estava testando uma Brabham-BMW chamada de BT55 Skate no circuito de Paul Ricard em 1986, quando a sua asa traseira se soltou durante um trecho de alta velocidade.
Isso fez com que o carro de Elio de Angelis perdesse pressão aerodinâmica nas suas rodas traseiras, o que resultou em uma capotada sobre uma barreira e o início de incêndio em seu BT55. E por incrível que pareça não foi a pancada que matou o italiano e sim o fato de ele não conseguir deixar o veículo sozinho.
Falta de preparo foi responsável pela morte de Elio de Angelis
Não haviam fiscais de pista no circuito de Paul Ricard para prestar ajuda imediata ao piloto, somado ao fato de que levou cerca de meia hora para que o helicóptero de resgate chegasse ao local. Como resultado, Elio de Angelis foi a óbito 29 horas depois em um hospital de Marsella no dia 15 de maio de 1986, devido à grande quantidade de fumaça que inalou.
Depois da morte de De Angelis, a F1 só foi ver isso de novo no fim de semana do Grande Prêmio de Ímola de 1994, quando o austríaco Roland Ratzenberger morreu no treino da sexta-feira e Ayrton Senna foi vitimado na corrida do domingo.
Verstappen e Leclerc continuam disputa no GP da França de F1 no próximo fim de semana
A briga pelo título da F1 entre Max Verstappen e Charles Leclerc continua nesse fim de semana com a disputa do GP da França de Fórmula 1, décima segunda corrida do calendário da categoria em 2022.
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