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Chefe da Mercedes faz revelação sobre Lewis Hamilton e deixa alerta na Fórmula 1

Após fala de Nelson Piquet sobre Lewis Hamilton, Toto Wolff revelou o que pode acontecer com o piloto britânico no GP da Inglaterra de Fórmula 1

Por Danilo Lacalle em 01/07/2022 09:15 - Atualizado há 3 anos

Lewis Hamilton, piloto da Fórmula 1 - Clive Rose/Getty Images

Lewis Hamilton teve uma semana conturbada perto do GP da Inglaterra de Fórmula 1. O piloto da Mercedes foi alvo de uma fala racista do ex-piloto brasileiro, Nelson Piquet, que inclusive repercutiu em todo o mundo. Porém, para Toto Wolff, chefe de equipe da Mercedes, um caso como esse apenas fortalece o piloto britânico, tornando-o “imbatível” após cada adversidade.

Em entrevista à agência de notícias PA, Wolff também exigiu dos demais chefes da Fórmula 1 que se juntem à Mercedes para combater o racismo, como o que aconteceu com o Lewis Hamilton. E perto de mais uma corrida ‘em casa’, onde sempre é favorito, em Silverstone, a preparação do piloto britânico foi atrapalhada com o caso. Nelson Piquet, de 69 anos, já se desculpou pelo ocorrido, mas afirmou que a palavra foi “mal traduzida”. Mas, de acordo com a FIA, o comentário ‘não tem espaço’ no cenário e no mundo.

“Lewis Hamilton prospera na adversidade e quando as coisas estão sendo jogadas nele, é quando ele se torna imbatível. Os comentários racistas que foram feitos não são de alguém que ele considera ter credibilidade”, afirmou Toto Wolff. “A adversidade na pista o impulsiona e a adversidade fora da pista o impulsiona, também. Mas é uma pena que temos feito tanto no esporte contra o racismo e essas coisas ainda aparecem, de pessoas que não fazem parte do grupo principal, mas ainda é preocupante para o esporte. Não é bom para a Fórmula 1 ter essas vozes no mundo. É por isso que ele assumiu uma posição forte. Assumimos uma posição forte e simplesmente não está funcionando”, revelou o chefe da Mercedes.

Na última quinta-feira (30), Lewis Hamilton chegou a pedir que as vozes mais velhas da Fórmula 1 fossem ‘silenciadas’. Além do insulto racista de Nelson Piquet, Sir Jackie Stewart, de 83 anos, na semana passada, pediu que Hamilton se aposentasse após seus resultados abaixo do esperado nesta temporada. Ainda, Bernie Ecclestone, de 91 anos e ex-chefe da Fórmula 1, afirmou que “levaria um tiro” pelo presidente russo, Vladimir Putin, em um entrevista controversa no Good Morning Britain, da ITV.

“Tenho grande respeito por Bernie e pelo que ele fez por todos nós”, disse Toto Wolff. “Eu não estaria aqui, na Fórmula 1, se ele não me apoiasse quando eu estava na Williams. Mas uma coisa é jogar uma granada de mão, tipo Bernie, e outra é fazer declarações que claramente não estão mais em vigor – sejam elas racistas, desrespeitosas ou prejudiciais quando você considera as tragédias que estão acontecendo na Ucrânia”, concluiu o chefe de Lewis Hamilton.

Ainda, o mandatário concluiu que as declarações sobre os ex-pilotos da Fórmula 1 têm sido usadas para gerar manchetes e aparecer na mídia. E, muitas vezes, às custas da imagem de Lewis Hamilton.

“Existe apenas um limite e uma linha que não deve ser ultrapassada para gerar manchetes. Não devemos dar qualquer plataforma às pessoas que têm tais pontos de vista. Deve existir um silêncio. Foi bom ver os pilotos atuais mostrarem algum apoio ao Lewis Hamilton. Algumas das equipes fizeram, outras não, mas agora é hora de realmente fazer isso”, afirmou o chefe da Mercedes. “Investimos mais de US$6 milhões (quase 32 milhões de reais na cotação atual) em nossa fundação Ignite, para ajudar na inclusão. E é isso que esperamos de todos os outros no esporte”, revelou o mandatário na Fórmula 1.

Wolff revelou, ainda, que existe uma falta de diversidade na Fórmula 1, por mais que este seja um esporte global. “É formado por homens brancos e estamos tentando mudar isso. Precisamos do apoio de todos”. Para Lewis Hamilton, os últimos acontecimentos têm se mostrado em um momento em que o piloto busca voltar à rotina de vitórias, desta vez em Silverstone, onde conquistou a primeira de sua carreira. E a esperança é que os investimentos realizados pela Mercedes e pela Fórmula 1, contra o racismo e a favor da inclusão, surtam cada vez mais efeito e possam melhorar o cotidiano de todos mundo que gosta do esporte, abrindo cada vez mais portas para a diversidade.

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