Começa nesta sexta-feira, com o jogo entre Bolívia e Equador, às 18h (de Brasília), a nona edição da Copa América Feminina, que será disputada na Colômbia com a presença das dez seleções vinculadas à Conmebol.
Com sete títulos nas oito edições anteriores – a exceção foi em 2006, quando o time foi batido pela Argentina na decisão disputada em Mar del Plata, o Brasil entra com a obrigação de manter a supremacia e apagar a impressão ruim deixada pelos maus resultados nos últimos jogos.
A Copa América deste ano pode ser encarada como uma “superseletiva”, pois vale vaga para várias competições. É mais fácil até separar por tópicos para ficar mais claro:
- Os três primeiros colocados se classificam para a Copa do Mundo de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia;
- O quarto e o quinto colocados jogam a repescagem para ir à Copa do Mundo;
- Campeão e vice garantem vaga nas Olimpíadas de Paris-2024;
- Terceiro, quarto e quinto colocados disputam os Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago.
Forma de disputa da Copa América Feminina
As dez seleções estão divididas em dois grupos. O Grupo A começa nesta sexta-feira, com Bolívia x Equador às 18h (de Brasília) e Colômbia x Paraguai, às 21h. As partidas serão disputadas no estádio Pascual Guerrero, em Cali. O Chile completa a chave e folga na primeira rodada.
O Grupo B começa neste sábado com dois jogos no estádio Centenário, na cidade de Armênia< Uruguai x Venezuela, às 16h, e Brasil x Argentina, às 19h. O Peru estreia somente na segunda rodada.
Os dois primeiros colocados se classificam para as semifinais; os perdedores decidem a medalha de bronze, que vale vaga direta na Copa, e os vencedores fazem a final no dia 30 de julho, no estádio Alfonso López, em Bucaramanga. Os dois terceiros colocados se enfrentam no dia 24, em Armenia, valendo a segunda vaga na repescagem.
Onde assistir aos jogos da Copa América feminina
SBT e SporTV têm os direitos de transmissão da competição, mas, a princípio, devem transmitir apenas os jogos da Seleção Brasileira.
Além das vagas nas competições mundiais, a Copa América Feminina vai oferecer um prêmio recorde de US$ 1,5 milhão para a seleção campeã e de US% 500 mil para a vice.
O Brasil em busca de melhores resultados
A Seleção Brasileira chega como favorita, mas precisa superar uma sequência de resultados ruins obtidas nas partidas preparatórias disputadas na Europa desde o começo do ano.
Em sete jogos contra seleções europeias, o Brasil venceu apenas uma, contra a Hungria, empatou três, contra Holanda, Finlândia e Espanha, e perdeu outras três, para França, Dinamarca e Suécia. Foram oito gols marcados e dez gols sofridos.
A técnica Pia Sundhage tenta comandar um processo de transição. Será a primeira competição de alto nível depois de décadas que o Brasil disputa sem contar com as estrelas Formiga, aposentada, Marta, que está contundida, e Cristiane, que já não estava nos planos de Pia desde o ano passado, quando não foi convocada para as Olimpíadas de Tóquio-2020.
Depois da estreia contra a Argentina, o Brasil enfrenta ainda o Uruguai, no dia 12, a Venezuela, no dia 19, e o Peru, no dia 21 – este último jogo será em Cali.