Home Futebol Após saída de Rivaldo, Mogi Mirim encara série de polêmicas fora do campo

Após saída de Rivaldo, Mogi Mirim encara série de polêmicas fora do campo

Equipe do interior paulista completou 90 anos em 2022, e vive situação delicada fora das quatro linhas, sem previsão de melhora

Christopher Henrique
25 anos, jornalista, colaboro no Torcedores desde 2022, retornando à função de redator em 2024. Fã assíduo do automobilismo, de futebol e principalmente, do futebol alternativo, também sou narrador e criador do "O Tikitaka", com passagens pelo Dimensão Esportiva.

No ano que faz aniversário de 90 anos, o Mogi Mirim passa por problemas extracampo que acontecem desde a saída de Rivaldo, em 2015. De lá para cá, a equipe não atuou profissionalmente em três temporadas, não se classificando nos campeonatos das categorias de base, e teve problemas com invasão ao Estádio Vail Chaves, que quase foi leiloado.

A casa do “Sapão”, como é conhecido a equipe do interior de São Paulo, foi invadida na última terça-feira (12), com os invasores expulsando atletas e funcionários do alojamento. Na noite do mesmo dia, uma liminar judicial foi pedida pelo clube para o retorno dos membros ao local.

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Desde 2015, a equipe coleciona rebaixamentos, tanto no Estadual como no Brasileirão. Naquela temporada, participou pela última vez da Série B, além de cair para a Série A2 do Paulista no ano seguinte. A partir daí, o Mogi Mirim foi ladeira abaixo até a última divisão estadual, além de não disputar mais torneios nacionais.

Para complicar mais a situação, problemas jurídicos não permitiram o Sapão de jogar partidas no profissional durante três temporadas. Em 2021, o Mogi disputou o Paulistão da quarta divisão, não passando da primeira fase e terminando na lanterna do grupo.

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Após assinar um contrato com uma empresa para gerir o departamento de futebol, pouco foi cumprido do que estava em contrato. A intenção era modernizar o futebol e também, fazer o Mogi Mirim voltar a estar em patamar estadual e até nacional, como foi com Rivaldo.

Problemas com sócios e jogos nos EUA

Por outro lado, o Mogi teve diversos problemas envolvendo os sócios do clube. Em certos momentos, a equipe não teve um representante legal, tampouco um presidente. Com Luiz Henrique de Oliveira e seu grupo realizando uma eleição e se elegendo como principal dirigente do Sapão, os sócios fizeram outra votação. No final de tudo, a justiça não aceitou nenhum dos dois.

Hoje, a equipe sub-23 se prepara para disputar torneios nos Estados Unidos para completar o calendário, já que não disputaram a famosa “Bezinha”. É esperado pelo Mogi Mirim conseguir participar novamente do estadual na próxima temporada.

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Relembre um pouco da história do Sapão

Fundado em 1932, o Mogi Mirim viveu duas grandes época em toda sua história. Durante os anos 90, a equipe foi campeã do antigo “Grupo Amarelo” do Paulistão, além de quase chegar a grande final do torneio. Naquela época, os comandados por Vadão eram conhecidos como o “Carrossel Caipira”, que durou entre 1992 e 1993.

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Seu segundo grande momento foi com Rivaldo, já nos anos 2010. Em 2012, o Sapão conseguiu o acesso para a Série C nacional após bela campanha também no Campeonato Paulista, onde conquistou o “Torneio do Interior”, e no Brasileirão, eliminando o Cianorte nas quartas de final, conquistando seu maior feito na história até aquele momento.

Na temporada seguinte, o Sapão conseguiu chegar às semifinais do Paulistão, sendo eliminado pelo Santos nas penalidades máximas. Após dois anos, a equipe também conquistou o acesso para a Série B, onde permaneceu por apenas um ano.

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