O atacante Adriano não ficou conhecido na carreira por ostentar. Porém, ele não passou sua carreira longe do luxo e isso levou a um “esporro” de sua própria mãe. Na entrevista coletiva concedida no Morumbi, no evento de lançamento da série “Adriano, Imperador”, em formato de documentário no Paramount +, o ex-jogador revelou que uma vez pediu à sua mãe para que ela o desse uma bronca se achasse que ele “perdeu a cabeça”.
“Minha família me deu criação para nunca ficar focado só em aparecer, sempre diziam para eu viver minha vida como quero, com humildade. Isso levo até hoje. Nunca tive muito poder, mas teve uma vez na Inter de Milão, quando comecei a ganhar um dinheirinho, que comprei a casa da minha mãe e depois quatro carros”, disse o bem-humorado Adriano Imperador sobre seu momento “ostentação” na carreira.
“Antes disso eu tinha falado para ela: ‘Mãe, se um dia eu mudar minha cabeça, me dá um esporro, para eu botar minha cabeça no lugar’. E ela me deu mesmo (risos). Perguntou: ‘Para que tu quer esses quatro carros? Vai sair com todos ao mesmo tempo?'”
Posteriormente, ele explicou quando gastou na época na casa da mãe e na compra dos quatro carros.
“Meu primeiro dinheiro foram 700 mil, dessa história que eu contei. Primeiro eu comprei a casa da minha mãe e depois comprei uma Porsche e mais três carros.”
Adriano foi ídolo da Inter de Milão e do Flamengo
O ex-atacante de 40 anos foi revelado pelo Flamengo, onde ficou por dois anos e marcou 11 gols em 44 jogos. Saiu para a Inter de Milão, onde ficou por seis meses e passou a ser emprestado. Defendeu Fiorentina e Parma, se destacando em ambas as equipes, e retornou à Internazionale em 2003 para se tornar ídolo. Foram cinco anos no clube, com quatro títulos italianos e duas Copas da Itália.
Ele saiu para o São Paulo em 2008, quando escolheu voltar ao Brasil após a morte de seu pai. Ele ainda retornou à Inter para seus seis meses finais, onde teve bons números, mas em 2009 assinou com o Flamengo para ficar mais dois anos, sendo o grande nome da conquista do Brasileirão 2009. Foram 26 gols em 48 jogos, até partir para a Roma. No time italiano jogou pouco e voltou ao Brasil para defender o Corinthians. Pelo Timão teve uma grave lesão no tendão, que prejudicou o restante de sua carreira. Foram dois gols em sete jogos no Timão. Ele ainda passou por Athletico e Miami United, onde pendurou as chuteiras.