Fórmula 1: Haas gasta fortuna com acidentes de Schumacher
Chefe da Hass, equipe de Mick Schumacher, admitiu pressão sobre o piloto após os seus recentes acidentes na Fórmula 1; Confira
A situação de Schumacher parece não estar muito boa entre os mandatários da Haas, sua atual equipe na Fórmula 1. Em recentes declarações, publicadas no site da ESPN nos Estados Unidos, a Haas deixou ainda mais claro que existe a cobrança sobre Mick.
Nas sete primeiras etapas desta temporada de Fórmula 1, o filho da lenda Michael Schumacher, sofreu dois acidentes. O piloto saiu ileso em ambos os casos, mas provocou grandes prejuízos para a sua equipe.
“Não é possível continuar assim. E ele sabe disso“, afirmou Günther Steiner, chefe de equipe da Haas.
Além dos acidentes, a falta de pontos também prejudica Schumacher. A Haas tem 15 pontos na atual temporada, porém todos graças a Kevin Magnussen, companheiro de equipe de Mick.
Esta já é a segunda temporada do alemão pela Haas na Fórmula 1, porém ele ainda não conseguiu terminar entre os dez primeiros colocados em uma prova da categoria.
“Obviamente, ele quer marcar pontos. E se você bate no muro, você não marca pontos“, disparou Steiner.
“Ele sabe disso, então é como pressioná-lo e dizer que ele não deveria ir lá e bater. Eu não faço isso. Eu nunca faço isso. Acho que eles sabem que não devem bater“, disse o chefe de equipe, de forma irônica.
Em dúvida se deve apoiar seu piloto ou reconhecer o mal desempenho, Günther Steiner afirmou que “há muitas coisas acontecendo” e que “não há uma resposta simples” para esta situação, mas que ainda espera uma evolução.
“Temos que seguir adiante“, continuou Steiner. O chefe de equipe reconheceu que há a possibilidade de uma conversa séria com Mick caso ocorra um novo acidente no GP do Azerbaijão.
O piloto alemão irá correr com um chassi reserva na próxima corrida, já que o que foi destruído no GP de Mônaco segue em manutenção.
Por fim, Günther continuou disparando sobre a situação, demonstrando preocupação com o gasto em novas peças: “Em algum momento, nós ficaremos sem peças. Não podemos continuar fabricando-as (…) Precisamos nos certificar de que nada aconteça aqui“, disse.