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Rafinha relata clima de pressão no Flamengo: “Bomba-relógio”

Lateral revelou bastidores agitados durante sua passagem no clube carioca

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN, Rafinha recordou os momentos que viveu no Flamengo. Apesar de ter feito parte de um dos times mais vitoriosos do Rubro-Negro, o clima nos bastidores não deixou de ser agitado entre 2019 e 2020. Mediante as intrigas políticas, o jogador, atualmente no São Paulo, relatou que o clima ficou próximo ao de uma bomba-relógio, cenário que se mantém em 2022.

Neste cenário, os próprios jogadores, em sua época, atuavam para que o ambiente não ganhasse um aspecto pesado. Como não está no clube, Rafinha prefere opinar apenas sobre a situação em seu período no Ninho do Urubu, brincando sobre os bons momentos que viveu, apesar dos atritos internos.

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O Flamengo é muito intenso. Todo dia tem uma coisa diferente. É difícil falar de fora, sabe? ‘Ah, precisa de um ‘mister’ para acalmar os ânimos e trazer todo mundo a favor’. Não! Só pode falar quem está lá. O Flamengo é uma bomba-relógio. É ala (que fica) para não explodir. Tu vai ali, dá uma amenizada… E a torcida do Flamengo, o Rio de Janeiro inteiro é Flamengo. Se ele ganha, o Rio de Janeiro está tranquilo. Se perde, fica todo mundo de mal humor. Mas quem pode responder isso é quem está lá dentro. Vou ficar com nossa época que foi boa (risos)”, afirmou.

No momento, a situação do Flamengo justifica uma crise maior nos bastidores. Isso porque Paulo Sousa não é unanimidade entre os membros da diretoria e membros do Conselho, mas o técnico segue respaldado por Rodolfo Landim.

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PASSAGEM HISTÓRICA E POLÊMICA SOBRE VOLTA AO FLAMENGO

Mesmo com status de titular absoluto, Rafinha decidiu deixar o Flamengo em 2020 para se juntar ao Olympiacos. Sendo assim, a decisão causou uma mágoa na diretoria, já que o retorno do lateral foi vetado alguns meses depois. Desejando voltar ao clube, o atual defensor do São Paulo deixou claro que não fez uma pedida alta.

O treinador me queria, o departamento de futebol todo me queria. Os torcedores me queriam. A parte financeira já deixei claro que não era o problema. Vou repetir: flexibilizei o máximo que poderia para receber meu salário em 2022. Claro que eu fui vítima de uma guerra política. Não tenho culpa disso. Podem estar zangados com o Olympiacos, respeito. Tenho muito carinho. Não foi isso que alegaram. Falaram que era parte financeira. Eles têm essa guerra, eu não sabia também. Eu paguei o pato, fiquei 35 dias esperando tomarem decisão e não deu certo. Pula para o outro lado e tinha as pessoas que eu soube que não queriam minha contratação. Eu sou profissional. Todo mundo sabe o carinho que tenho pelo Flamengo. Me tratam como ídolo, eu triunfei aqui, fui campeão aqui. Esse casamento deu certo, ninguém vai apagar essa história”, relatou ao SporTV.

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