Apostar na Betnacional
O processo de reformulação do PSG vai além de contratar novos jogadores para o elenco. A ideia do clube parisiense é também mudar o seu comando técnico, posição que ainda é ocupada por Mauricio Pochettino.
E para vaga do argentino, a diretoria do PSG tem como nome preferido o de Zinedine Zidane, que está sem clube desde quando deixou o Real Madrid em maio do ano passado.
De acordo com informações do jornal “Mundo Deportivo”, Zidane se reuniu na última segunda-feira (30) com Nasser Al-Khelaifi, presidente do Paris Saint-Germain, que apresentou o projeto para as próximas temporadas.
Na conversa, o mandatário do clube francês colocou na mesa uma oferta salarial de 25 milhões de euros líquidos por ano.
Esse valor é o maior salário do mundo para um técnico, visto que, hoje, o treinador mais bem pago do futebol é o argentino Diego Simeone, que recebe 24 milhões de euros por temporada no Atlético de Madrid.
Depois aparece o espanhol Pep Guardiola, do Manchester City, com vencimentos na casa dos 23 milhões de euros anuais.
A proposta do PSG para Zidane é praticamente o dobro do que o comandante recebia no Real Madrid até 2021, que era 13 milhões de euros líquidos.
Entretanto, apesar das altas cifras envolvidas, nenhuma definição foi tomada na reunião realizada em Paris. O técnico estava na capital francesa por conta da final da Champions League, mas vai passar os próximos dias em Ibiza com a mulher.
Uma nova rodada de conversas deve acontecer após o período de férias do treinador. Mas a preferência de Zinedine Zidane é comandar a seleção francesa após a Copa do Mundo do Catar, que acontece no final do ano.
Didier Deschamps, atual treinador da França, tem contrato com a seleção nacional até 31 de dezembro deste ano de 2022. Ou seja, ele comanda a equipe na Copa do Mundo e ainda não sabe se permanece. E Zidane está de olho.
Além da pretensão em trabalhar à frente da França, Zizou é torcedor declarado do Olympique de Marseille, um dos rivais mais tradicionais do PSG dentro do país, o que também pode pesar na decisão do comandante em não ir para o time de Paris.
