Após a “novela Mbappé”, chega a vez da do Neymar, no PSG. O atacante brasileiro ainda tem contrato com o Paris Saint-Germain; entretanto, declarações recentes do presidente do clube deixam dúvidas quanto ao futuro do astro. E, portanto, representantes do “Ney” ofereceram-no para mais de um clube na Europa.
O PSG, com Luis Campos substituindo o brasileiro Leonardo no cargo de diretor esportivo, promete uma janela de transferências cheia de mudanças. E já teve início com a renovação de Mbappé e as dispensas do ex-jogador do Flamengo e do técnico argentino, Mauricio Pochettino.
“Espero que todos os jogadores façam muito mais do que na temporada passada. […] É preciso se disciplinar, dentro e fora de campo”, disse Al Khelaïfi, presidente do PSG, quando perguntado sobre o futuro de Neymar no clube.
Ainda que seja o desejo do presidente do Paris Saint-Germain a realização da venda de Neymar, o jogador pode permanecer na Ligue 1 por mais anos. Isso porque a cláusula favorece o atleta e, assim, tem a decisão de seu futuro em mãos, como já informou o Torcedores.com.
Em seu contrato de renovação, em principio, até 2025, o craque da seleção fechou com o PSG um acordo com duas cláusulas: uma para ativar até 2026 a partir do dia 1º de julho de 2021 – a qual já ativou desde o ano passado – e outra para estender seu vínculo automaticamente com os parisienses até 2027 a partir do dia 1º de julho de 2022.
Conquanto, o Paris Saint-Germain se vê preso ao brasileiro por duas questões chaves: a primeira, pelo acordo contratual, pois teria que desembolsar 150 milhões de euros para se livrar do atacante; a segunda, a dificuldade de encontrar um clube com capacidade de bancar o salário do camisa 10 da seleção brasileira e do PSG.
Resposta da Juventus a Neymar, do PSG
Os representantes do Neymar entraram em contato com a Juventus, oferecendo-o. Antes disso, já haviam, portanto, oferecido o brasileiro ao Barcelona.
De acordo com jornal “AS”, os agentes do craque da seleção contataram a Juve nas últimas horas que, por sua vez, está prestes a fechar com o meia Paul Pogba e aguarda a decisão do argentino Di María.
Todavia, a equipe italiana respondeu ao jogador brasileiro que a “operação é improvável”. Além disso, para fechar um acordo, o craque da seleção e do PSG teria que abrir mão de mais da metade de seu salário.
“O decreto Crescita, a “Lei Beckham” de Bel Paese, são uma ajuda a nível fiscal; no entanto, não seria o suficiente. O máximo que a Vecchia Signora pode oferecer a suas estrelas neste momento é o valor com o qual convenceu Pogba, 8 milhões de euros líquidos por temporada, e mais dois em variáveis. Deixar o PSG sairia muito caro…”, escreve o jornal espanhol “AS” sobre a resposta da Juventus.