Neymar, Vini Jr, Paquetá e mais: quem deve formar o ataque da seleção brasileira
Treinador deve ter dor de cabeça “boa” na escolha ofensiva
Com grande exibição diante da Coreia do Sul, a seleção brasileira venceu o amistoso por um placar de 5×1. Foram dois gols anotados por Neymar. Richarlison, Philipe Coutinho e Gabriel Jesus também deixaram sua marca.
Apesar das boas atuações no setor defensivo com Weverton e Alex Sandro, os gols marcados apenas por jogadores do meio para frente, reascenderam dúvidas quanto aos onze inicias do treinador da seleção brasileira, Tite. É fato que o setor defensivo parece bem preenchido, restando apenas uma vaga para a reserva na lateral esquerda. Em contrapartida, o setor ofensivo ainda aparece como dúvida, até mesmo na formação titular.
Alguns nomes como Raphinha, Neymar e Vinícius Júnior já estão praticamente carimbados na Copa do Mundo, outros jogadores do setor ofensivo como Gabriel Martinelli, Hulk e Gabigol ainda disputam uma vaga na convocação. Além disso, com a possível convocação de 26 jogadores para o torneio, a “briga” deve ser ainda mais acirrada.
O ataque titular
Primeiramente, apesar de mais uma temporada abaixo no PSG, o craque Neymar Júnior é referência na seleção e vem correspondendo também em campo. Liderando a artilharia das Eliminatórias pela amarelinha e as grandes chances criadas, só não será titular na Copa em caso de lesão. Momento semelhante com o de Vinícius Júnior que vem de uma temporada vitoriosa e de bastante destaque no Real Madrid.
Considerando que o Tite tem preferencia por um 4-3-3 no papel e os dois nomes já garantidos na equipe titular, restariam duas vagas nesse “quarteto” do meio pra frente. Em seguida chegamos ao terceiro nome, Lucas Paquetá. Não só na última exibição, mas desde a Copa América, o atleta vem jogando entre os inicias e vai variando com Neymar entre o meio e a ponta esquerda. Sem a bola, o jogador fecha esse lado esquerdo, diminuindo a obrigação defensiva do craque. Logo, é um nome de confiança na seleção.
Por fim, a dúvida na ponta direita, Raphinha tem atuado com mais frequência, mas antes do amistoso, Antony mostra que também pode ser diferencial. Ao mesmo tempo, o treinador Tite pode optar por Richarlison, que brilhou nas Olímpiadas. Em caso de escolha do atacante do Everton, a equipe teria um ‘9’ como referência.
Números e dor de cabeça boa
Em números, todas as principais opções na “vaga restante” se destacam. Richarlison liderou o Everton marcando em jogos decisivos e evitando o rebaixamento. Foram 11 gols e 5 assistências. História parecida com a de Raphinha, que era o ponto de desequilibro para o Leeds. O atacante anotou 11 gols e 3 assistências.
Enquanto o velocista e driblador, Antony, foi destaque na fase de grupos da Champions League e decisivo no torneio nacional pelo Ajax. São 12 gols e 10 assistências na 21/22.
Além dos três nomes que foram citados acima, Philipe Coutinho que anotou 8 participações para gols no Aston Villa e Gabriel Jesus, destaque na real final do Manchester City, correm por fora.
Quem deve jogar?
A princípio, ainda não existe uma resposta que só deve ocorrer nas vésperas da Copa do Mundo. Outro ponto que pode pesar é o início da temporada europeia e condição física de cada um.
Por outro lado, Tite ainda pode variar seu esquema dependendo do que a partida “pedir”. Em jogos contra equipes mais fechadas, a utilização de dois pontas no um contra um, pode abrir espaços através de jogadas individuais, talvez a melhor resposta nesse caso seria Antony. Enquanto em jogos com mais posse e jogadas bem trabalhadas, o controle, cruzamentos e lançamentos de Raphinha podem ser essenciais.
Por fim, em partidas com defesas de alta estatura e que sejam necessários um pivô para segurar a bola na frente, o técnico pode optar por Richarlison, que também atua na ponta.
Logo, ter várias opções no decorrer dos confrontos será crucial para um bom desempenho na Copa do Mundo no Catar.