Neste domingo (12), Lewis Hamilton chegou em quarto lugar no GP do Azerbaijão da Fórmula 1. Contudo o que mais chamou a atenção foram os problemas na lombar – decorridos dos muitos “quiques” na reta principal do circuito.
Toto Wolff, chefe da equipe Mercedes, pediu sem demoras desculpas ao piloto pelo transtorno. “Lewis, sabemos que está uma m… para guiar isso, sinto muito pelas costas. Nós vamos arrumar”, falou o austríaco.
Depois de a custo sair para fora do carro, Hamilton sequer conseguiu explicar o tamanho da dor que sentiu em Baku. Sintetizou dizendo que gostaria que tudo acabasse o mais rápido possível. “Eu estava na adrenalina, mas não consigo expressar a dor que você sente, especialmente na reta daqui. Você só fica rezando para acabar. Estarei amanhã na fábrica, precisamos falar sobre isso para continuar evouindo”, disse.
Hamilton entrou na corrida receando nem completá-la devido a dores que já havia sentido nas demais sessões.
Um dia após a corrida, a jornalista Mariana Becker comentou: “Dia de muitos pilotos doloridos depois de ontem. Imagino a médio e longo prazo”. Segundo ela, “muitos chefes de equipe não pensam em subir o carro para diminuir pancada”, pois perderiam desempenho.
E, no entanto, segundo o heptacampeão o ritmo da Mercedes está ok; o detalhe é que os balanços estão prejudicando a equipe, afastando-a de uma briga mais próxima do pelotão da frente.
“Nós nos colocamos em boa posição aqui com o terceiro e quarto lugares. A equipe fez um bom trabalho na estratégia e, quando solucionarmos esse problema dos quiques, estaremos na briga. É que estamos perdendo mais de 1s com esse problema”, declarou Hamilton.
O britânico está na sexta colocação no Mundial de Pilotos, com 62 pontos. Por sua vez, George Russell, companheiro de Mercedes que foi ao pódio em Baku, aparece com 99.
A Fórmula 1 volta no próximo fim de semana com o GP do Canadá, nona etapa da temporada. Hamilton tem, pois, cinco dias para recuperar-se até os treinos livres.