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Jorge Jesus traça meta no Fenerbahçe, mas mantém retorno ao Flamengo como possibilidade no futuro

Antes de fechar com o clube turco, Jorge Jesus "cavou" vaga no Flamengo durante passagem no Rio de Janeiro

Por Bruno Romão em 01/06/2022 15:05 - Atualizado há 3 anos

Alexandre Vidal / Flamengo

Após se tornar alvo de uma grande novela no mercado, Jorge Jesus, enfim, definiu seu futuro. Aceitando oferta do Fenerbahçe, o treinador quer provar seu valor no time de Istanbul, já que seu último trabalho, no Benfica, terminou com demissão. Apesar disso, o português, segundo o jornal O Globo, ainda mantém o desejo de voltar ao Flamengo.

Ainda que tenha aceitado o convite do clube turco, Jorge Jesus não planeja ficar muito tempo no comando da equipe. Sendo assim, ele exigiu que seu vínculo dure apenas uma temporada, tempo que pode ser utilizado para que seu prestígio seja recuperado. Após o período, o ‘Mister’, além de cogitar uma nova passagem no Flamengo, mira um possível trabalho na seleção brasileira.

Mesmo que não tenha recebido nenhum convite, Jorge Jesus ainda tinha esperanças de retornar ao Flamengo. Porém, o triunfo sobre o Rubro-Negro sobre o Fluminense, que manteve Paulo Sousa no cargo, fez com que o português abandonasse qualquer expectativa envolvendo o ex-clube, algo que motivou o acerto com o Fenerbahçe, com um contrato de sete milhões de euros.

Durante sua passagem pelo Rio de Janeiro, Jorge Jesus causou um “terremoto” ao se colocar à disposição para fechar com o Flamengo. Além disso, ele indicou que tem vontade de treinar a seleção brasileira, objetivos que podem ser cumpridos em 2023.

Com os anos que vão passando não posso dizer que não vou treinar outro time no Brasil, e vou estar a vida toda à espera do Flamengo. Não vou. As oportunidades se fecham e se abrem. A princípio, essa minha decisão (de não treinar outros times) teve a ver com a minha relação com os atletas, mas no futuro isso não pode ter continuidade porque eu sou profissional e tenho que trabalhar. Não há nenhum treinador no mundo que possa recusar um convite para treinar a seleção do Brasil. Muito menos eu, seria um orgulho muito grande. Como um marco histórico da minha carreira, treinar e ter a possibilidade de trabalhar com os melhores jogadores do mundo. E os jogadores brasileiros, volto a dizer, são os melhores do mundo não só em quantidade, mas também em qualidade”, relatou ao SporTV.

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