O ex-tenista norte-americano John McEnroe saiu novamente em defesa do sérvio Novak Djokovic, um dos principais tenistas do mundo, que se recusa a ser vacinado contra covid-19 e, por isso, corre o risco de não disputar o US Open, último Grand Slam do ano, já que sem vacinas pode não receber o visto de entrada para os Estados Unidos.
“Ele tomou essa decisão e vai ter que conviver com as consequências dela. E parece bem empenhado quanto a isso”, disse McEnroe.
O norte-americano, conhecido por sua fama de “rebelde” durante a carreira e hoje comentarista da ESPN em seu país, já havia defendido o sérvio em outras ocasiões, como em Roland Garros, quando ele foi vaiado em quase todas as partidas que disputou.
Desde o início da pandemia, Djokovic foi criticado por posturas negacionistas, como organizar um torneio logo no início da pandemia, após o adiamento das principais competições, e a recusa em se vacinar. Isso resultou em críticas, rejeição da torcida e até mesmo em sua expulsão da Austrália, no início do ano, sendo proibido de disputar o Aberto da Australia, primeiro Grand Slam do ano.
Na Europa, Djokovic tem disputado normalmente os torneios do circuito e será o primeiro cabeça de chave número em Wimbledon, embora seja hoje o terceiro colocado no ranking da ATP, já que o número 1, o russo Danill Medvedev, foi atingido pelo veto aos tenistas russos, como represália à invasão da Ucrânia, e o número 2, o alemão Alexander Zverev, se recupera de uma lesão sofrida em Roland Garros.
Nesta quinta-feira, o sérvio disputou um jogo de exibição contra o canadense Felix Auger-Aliassime, como preparação para Wimbledon, e venceu com tranquilidade em dois sets diretos, 6/2 e 6/1.