Home Automobilismo Ex-chefe da Fórmula 1 dá declaração polêmica sobre guerra entre Rússia e Ucrânia: “Eu levaria um tiro por Putin”

Ex-chefe da Fórmula 1 dá declaração polêmica sobre guerra entre Rússia e Ucrânia: “Eu levaria um tiro por Putin”

Em TV britânica, ex-dirigente da F1 Bernie Ecclestone comentou a respeito do conflito e defendeu presidente russo; confira falas

Arthur Santos Eustachio
Meu nome é Arthur Santos Eustachio. Sou formado em Jornalismo pela Cásper Líbero. Atuo como produtor de conteúdo para sites e mídias digitais. Escrevo notícias sobre esportes em geral - hoje principalmente na área de automobilismo: Fórmula 1, MotoGP e Nascar. Já trabalhei na 365Scores e como administrador de páginas esportivas. Meus esportes favoritos são futebol, tênis, basquete e Fórmula 1. Minhas maiores referências são Cristiano Ronaldo, Novak Djokovic e Max Verstappen. No mais, curto ler, ouvir música, assistir filmes e, claro, praticar esportes.

Uma das grandes vozes – mas também uma das mais polêmicas – do paddock da Fórmula 1, o ex-chefe do ‘Grande Circo’ Bernie Ecclestone voltou a se ver em meio a polêmica após recentes declarações. Longe de falar sobre o Campeonato, cuja corrida deste fim de semana, no domingo (3), é o GP da Inglaterra, Ecclestone participou do programa britânico “Good Morning Britain” da rede “ITV” para dar sua opinião pessoal sobre a guerra na Ucrânia.

Em conexão de Ibiza, o ex-chefão da F1 defendeu o ataque russo ao país ucraniano. “Eu levaria um tiro por Putin”, declarou Ecclestone , garantindo que o líder russo lhe parecia uma pessoa “sensata” e de “primeira classe”. “O que ele está fazendo é algo que ele acreditava ser a coisa certa a fazer pela Rússia. Infelizmente, é como muitos empreendedores, como eu, que cometemos erros de vez em quando. Se você o comete, tem que fazer o possível para sair dele”, acrescenta o britânico, que chegou a se referir a Putin como seu “amigo”, com quem não consegue falar desde a eclosão do conflito em fevereiro.

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Bernie Ecclestone, ex-chefe da Fórmula 1.
Ex-CEO da F1 Biernie Ecclestone esteve em programa britânica nesta semana (Imagem: AFP)

“Tenho certeza absoluta de que [Putin] agora gostaria de não ter começado tudo isso, mas não começou como uma guerra”, disse o ex-dirigente da F1 Ecclestone, que não hesitou em criticar o presidente ucraniano Volodymyr Zelenski, a quem acusa de não fazer um esforço para evitar o ataque. “A outra pessoa na Ucrânia, eu entendo que ele costumava ser um comediante e acho que ele parece querer continuar nessa profissão. Eu penso que, se ele tivesse pensado bem, ele com certeza teria feito um esforço o suficiente para falar com Putin, que é uma pessoa sensata – e ele o teria ouvido. Se a Ucrânia quisesse sair da guerra, poderia ter feito isso”.

Quanto às milhares de vítimas e inocentes que a passagem da guerra levou para o país ucraniano, o ex-CEO da F1 limitou-se a dizer que “não foi intencional”.

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Fórmula 1 condena as palavras de Bernie Ecclestone

Após revelar suas opiniões, para surpresa dos apresentadores britânicos, a agitação nas mídias sociais foi imediata. A Fórmula 1 não tardou em condenar e rejeitar as declarações: “Os comentários feitos por Bernie Ecclestone são opiniões pessoais e contrastam muito com a posição dos valores modernos do nosso esporte”, disse a categoria em nota.

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