Home Futebol Tino Marcos aponta técnico mais difícil de trabalhar na seleção: “Pior pesadelo”

Tino Marcos aponta técnico mais difícil de trabalhar na seleção: “Pior pesadelo”

Ae, seus mascaradinhos

Danilo Lacalle
Jornalista de formação, e atleta por opção. Especialista em esportes americanos e apaixonado por esportes radicais.

Jornalista revela ter ouvido queixas de ambiente “horroroso” na seleção brasileira

Figura icônica no jornalismo esportivo brasileiro, o repórter Tino Marcos, ex-Globo, foi o convidado do podcast “Flow Sport Club” na última segunda-feira (9). No papo, ele falou sobre os 35 anos de carreira na emissora carioca e bastidores da seleção brasileira, área que cobriu por um longo tempo.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Segundo Tino Marcos, o momento atual para quem trabalha cobrindo o dia a dia de seleção tem sido “chato”, algo mecânico.

“Está muito chato cobrir a seleção, porque você vê basicamente roda de bobinho, brincadeira e aquecimento. Depois disso você vai embora (…) Hoje, é aquela coisa mais pasteurizada, aí eu comecei a achar muito chato”, disse o jornalista, recordando que Felipão em 2002 não fazia segredo.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Na visão de Tino Marcos, essa “cultura” de maior privacidade, fechamento dos treinos e blindagem dos atletas veio de uma imposição natural dos próprios jogadores que atuam na Europa.

PIOR CONVIVÊNCIA

Ainda na entrevista, o jornalista revelou que o maior “pesadelo” para os profissionais de imprensa na seleção brasileira foi quando Dunga assumiu o comando técnico do escrete. Neste momento, treinos foram fechados, e a abertura ficou praticamente nula.

PUBLICIDADE

“O Dunga foi o pior pesadelo, digamos assim, desses anos todos de quem cobre a seleção. Chegou num ponto em que a gente viajava no mesmo avião da seleção, na parte de trás, e antes os jogadores cumprimentavam e conversavam com a gente, mas eles passaram a abaixar a cabeça e sentar para que Dunga não os vissem que trocando ideia com a imprensa. Até o assessor falava que tinha que sair dali para Dunga não o ver falando com os jornalistas. Chegou nesse nível. Era um negócio além da conta”, conta Tino, confidenciando ainda que jogadores e membros da comissão classificavam o ambiente como “horroroso e pesado”.

PUBLICIDADE
Better Collective