Roland Garros não permitirá manifestações pró-Putin, informa diretora do torneio
Tenistas russos e belarussos poderão participar do torneio, mas não irão poder fazer manifestações em apoio ao líder da Rússia
Nesta quinta-feira (12), a diretora do Roland Garros anunciou em entrevista que tenistas da Rússia e de Belarus poderão competir como atletas independentes. Outra condição imposta é de que eles não realizem apologia ao presidente russo Vladimir Putin. Em caso de manifestação em apoio a Putin, o atleta será punido.
Em entrevista à Radio Nacional da França, a diretora do Roland Garros, Amelie Maurresmo, grantiu que não serão tolerados gestos em apoio ao mandatário russo.
“Se algum deles tiver declarações pró-Putin na mídia, haverá sanções com certeza”, declarou a diretora.
As sanções são em retaliação à invasão de Moscou contra a Ucrânia. Os organizadores cogitavam até banir os atletas de competirem. No entanto, após críticas de grandes nomes do tênis, como Djokovic, Nadal e Murray, a direção decidiu autorizar sob essas condições.
O torneio está previsto para começar no dia 22 deste mês. A disputa promete casa cheia, 95% de seus ingressos já foram comercializados. Na última edição, o evento foi realizado com restrições de entrada por conta da pandemia de covid-19. Novak Djokovic se sagrou campeão no masculino e Barbora Krejcikorva no feminino.