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Prass faz revelação sobre trote polêmico com Róger Guedes no Palmeiras

Hoje no Corinthians, atacante foi contratado pelo Palmeiras em 2016 e teve saída turbulenta

Eder Bahúte
Eder Bahúte integra o time do Torcedores.com desde 2016. Na cobertura esportiva, atua como redator e tem como foco principal o futebol brasileiro, internacional e mídia esportiva. Diplomado pela Universidade Paulista, o profissional acumula experiência em radiojornalismo e mídia impressa, além de participação em eventos da Copa do Mundo e Paulistão.

Ex-atacante do Palmeiras, Róger Guedes teve uma passagem bastante marcante pelo Verdão. Mas engana-se que tenha sido apenas por gols e títulos. Dono de um temperamento forte, o jogador não digeria bem a reserva com Eduardo Baptista. Em 2017, foi alvo de um trote polêmico dos companheiros de elenco.

A suposta brincadeira teria sido motivada por sua ausência na partida anterior. Irritado com a reserva, Róger Guedes não foi para a concentração. Ex-goleiro do Palmeiras na época, Fernando Prass conta bastidores daquele treino.

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“O Róger tinha treinado como titular, cerca de 60′ minutos de treino. E aí no fim o Eduardo [Baptista] tirou ele e botou outro e terminou o time que iria jogar. Ele ficou puto que não iria jogar, tinha treinado como titular. Só que o Róger chegou em 2016 do Criciúma com 19 anos, isso era em 2017. Aí ele ficou puto, pegou as coisas e foi embora. Aí chamaram ele para voltar para a concentração. Sei que ele não voltou e não foi pro jogo”, diz Prass à Rádio Jovem Pan.

“Eu falei pra ele: ‘Pô, Róger não pode fazer isso. Imagina se ele define o time titular, o elenco tem 30, 11 titular e os outros iriam embora? Pede desculpas, diz que estava de cabeça quente’. Ele não pediu, eu tentei. Aí os caras imitaram um parabéns, naquela época tinha imprensa, aquela coisa toda, mas não era aniversário dele. Os caras amarraram ele na baliza, ele ficou mais puto ainda, indignado”, completa.

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“A parte mais complicada no futebol é a gestão de grupo. Ele é um baita jogador. Me disse que não consegue treinar bem quando está na reserva. Poxa, mas tem que treinar pra ti, não para o treinador. Se tu for para um Milan, Real Madrid, não vai ser titular. Tem treinador que pega na mão, Felipão, mostra, dá chance. Mas tem outros que olha assim. ‘Ah ele não quer? Então, sai’. Uma hora o cara vai se dar conta, só que tem uns que se dão conta quando é tarde, outros cedo. É entender que são 30 e só 11 irão jogar.

Róger Guedes não guarda mágoas

Em entrevista à Band Sports, em 2021, Guedes deu sua versão sobre o ocorrido.

– Foi porque eu não quis participar de um jogo. Eu acho que eu também estava errado, mas eu optei por não ir pro jogo, porque achei que o Eduardo Baptista na época estava errado em ter me tirado do time. Era jovem, então não tive a cabeça na hora, não quis escutar ninguém – revelou.

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– No outro dia, eles quiserem fazer esse trote comigo de ter que passar no corredor e eu não quis passar. Acabaram fazendo aquilo e na hora que começaram a me agarrar acabei acertando o Felipe Melo, acertei o Jailson. Então eles ficaram bravos e deram aquela apelada. Lógico, quando chegou no vestiário eu queria pegar um por um, queria matar todo mundo no vestiário, estava nem aí, fiquei cego e queria pegar todos, mas depois passou – afirmou.

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Atualmente no Corinthians, Guedes vive uma situação parecida, onde encontra dificuldades de adaptação ao trabalho de Vitor Pereira. Além de pleitear uma sequência, o atacante torce o nariz quando é escalado fora de posição.

– Vou tentar encerrar esse assunto, porque não sou de novela. Ninguém quer saber de verdade, todo mundo quer polêmica. O que quero dizer é: para o Róger Guedes ou qualquer um, o que Duílio me pediu é para manter a essência: ser exigente. Isso não é negociável. Não é negociável ir para um treino e não se entregar de corpo e alma. Para o Róger e qualquer um deles ter a oportunidade de expressar a sua qualidade, e a qualidade do Róger não está em pauta, mas entrega, compromisso, lutar para ser melhor, mostrar pra mim que quer jogar. Já tive uma, duas, três conversas, ele para mim é como filho, mas tendo até três conversas e não ver mudanças, tem que mostrar com ações – iniciou o técnico.

– Às vezes fico com a sensação, pelos comentários, que eu é que estou mal. “Não tinha necessidade de expor”. Chega uma hora, tem de expor, porque eu que sou cobrado. Se lutar, entregar, jogar onde for, esses vão ter sempre oportunidades. Se não der o máximo, porque está contrariado… O Róger vai ter meu apoio sempre, não ponho ninguém de lado, mas já conversei outras vezes e o resultado era o mesmo – concluiu

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