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Polêmicas, confusões e mais: como foi a passagem de Róger Guedes com a camisa do Atlético-MG

Atacante disputou 28 jogos pelo Galo e marcou 13 gols

Por Erick Montezano em 26/05/2022 11:56 - Atualizado há 3 anos

Juliana Flister/Getty Images

Depois do clássico diante do São Paulo, válido pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, o treinador português Vítor Pereira demonstrou estar insatisfeito com Roger Guedes.

O técnico do Corinthians garantiu que não tem nenhum conflito pessoal com o jogador mas disse que o atleta precisa mostrar mais dedicação e empenho para ter mais oportunidades em campo.

O relato do comandante do Timão revela uma situação já conhecida por pessoas que conviveram com Roger Guedes em outros clubes.

Em 2018, quando vestia as cores do Atlético-MG, o atleta se envolveu em várias polêmicas. Em apenas seis meses jogando no Galo, o atacante participou de algumas confusões e teve até ameaças de transferência para o futebol chinês.

Confira algumas polêmicas de Roger Guedes no Atlético-MG

No dia 28 de fevereiro de 2018, a equipe mineira venceu o Figueirense, fora de casa, no Orlando Scarpelli, pelo placar de 1 a 0. Essa era uma partida importante válida pela terceira fase da Copa do Brasil. No entanto, o resultado foi ofuscado por um episódio protagonizado por Guedes.

Ao ser substituído pelo então técnico Thiago Larghi, o jogador saiu de campo reclamando pois não queria sair de campo. Após o fim do jogo, o treinador disse:

“De fato, ele não gostou, mas a gente já conversou e ficou acertado”.

Um dia depois, nas redes sociais, Guedes admitiu estar errado e pediu desculpas ao técnico.

No dia 9 de abril do mesmo ano, o atacante se envolveu em uma briga com o argentino Tomás Andrade. O fato aconteceu depois que Roger Guedes sofreu uma entrada mais dura durante o treino. A confusão só não tomou maiores proporções porque os companheiros de equipe seguraram os atletas.

Após dois dias, o Atlético-MG encarou o San Lorenzo, da Argentina, pela Sul-Americana, fora de casa, em Buenos Aires. Guedes viajou com a delegação mas não chegou a ser relacionado para a partida. Desde então, o futuro do atleta no Galo era dado como incerto.

Depois de uma atuação desastrosa diante do Vasco na estreia do Brasileirão daquele ano, a paciência da diretoria do Galo com o atleta estava se esgotando. Nos bastidores do clube mineiro, se estudava uma forma de negociar o jogador com o Bahia. Mas a negociação não era simples pois o jogador estava emprestado pelo Palmeiras.

Apesar de toda essa polêmica, Guedes tinha o apoio de jogadores importantes do elenco, como o goleiro Victor, o lateral-esquerdo Fábio Santos e o zagueiro Leonardo Silva. Os experientes entraram em acordo com a diretoria do clube pela permanência do atacante no time mineiro, com a condição de que Roger Guedes mudaria seu comportamento no clube.

Essa confiança foi fundamental para melhoria de rendimento do atacante que, em apenas dois meses, marcou nove gols e ganhou admiração dos torcedores do Galo. Com isso, o jogador passou a ser idolatrado pela torcida atleticana.

Porém, após o time mineiro receber propostas da China, Guedes começou a forçar a própria saída do clube. O Atlético-MG não tinha intenção de liberar o jogador mas o atleta fez ameaças ao clube e chegou a esvaziar o armário dele no Galo. Por fim, o clube mineiro cedeu ao desejo do jogador e o negociou com o futebol chinês.

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