Ídolo do Barcelona poderia ser rival do PSG na França
O zagueiro Gerard Piqué, ídolo do Barcelona, também entrou na onda de Ronaldo e outros craques e resolveu investir na compra de clubes de futebol. Atualmente, o zagueiro de 35 anos é dono de um clube espanhol, o FC Andorra.
Em uma entrevista ao jornal francês L’Équipe, Gerard Piqué confessou que esteve próximo de comprar o clube Red Star, sediado em Paris e que disputa a terceira divisão francesa. O zagueiro do Barcelona contou que por pouco a negociação com o clube parisiense, que é rival local do PSG, não foi concluída no ano passado. No mês passado, a 777 Partners fechou a aquisição do time.
“Infelizmente, chegamos um pouco atrasados nas negociações. Fui a Paris, vi o estádio, conversei com Patrice Haddad, o proprietário na época”, declarou Piqué, que justificou o desejo de comprar o clube.
“Procuramos um clube que atendesse aos nossos desejos e expectativas. E o Red Star, por sua história, por estar em Paris, por seus torcedores e seu estádio que está sendo reformado, gostamos logo de cara. Fizemos uma oferta muito boa no último minuto, mas não aconteceu no final”, disse o zagueiro.
A compra seria feita através da empresa Kosmos, na qual o ídolo do Barcelona é dono. Recentemente, Piqué e sua empresa foram envolvidos em uma polêmica com Luis Rubiales, presidente da Federação Espanhola de Futebol. Na entrevista, o zagueiro negou qualquer conflito de interesses envolvendo sua empresa. Recentemente, o jornal espanhol El Confidencial publicou mensagens trocadas entre os dois que revelam que a Kosmos recebeu 24 milhões de euros. O valor seria referente à comissão por levar a Supercopa da Espanha à Arábia Saudita.
“Não tenho nada a esconder, tudo é legal. Para mim não existe conflito de interesses. A única coisa ilegal é que alguém pegou mensagens de voz privadas e as vazou para a imprensa”, comentou o zagueiro, que acrescentou.
“Desde que concluímos este acordo, o Barcelona não ganhou nenhuma das três Supertaças. Se eu tivesse ajudado gratuitamente a Federação, sem que a Kosmos recebesse nada, haveria sim um conflito de interesses. Mas não é o caso, pois Kosmos foi paga por seus serviços e não pela Federação”.
Depois, Piqué ainda citou o tênis para falar que atletas também podem ser investidores e que isso é uma tendência no esporte.
“Por exemplo, Novak Djokovic é dono do Torneio de Tênis de Belgrado e jogou a competição na semana passada e perdeu a final. Esse tipo de situação é comum no esporte. E será cada vez mais, porque alguns atletas como eu investem antes de se aposentar”, finalizou.