Palmeiras: Ademir da Guia exalta time de Abel Ferreira e surpreende: “Terceira Academia”

Verdão está em alta e Abel Ferreira já é um dos grandes ídolos

Abel Ferreira já é um dos maiores técnicos da história do Palmeiras, e seu time foi exaltado por aquele que talvez seja o maior jogador da história do clube. O ex-jogador Ademir da Guia, aos 80 anos, usou sua conta no Twitter para exaltar a equipe comandada pelo português e surpreendeu.

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Bem-vindos à Terceira Academia!#Palmeiras #AdemirdaGuia #AvantiPalestra pic.twitter.com/4qDJ03GNw1

— Ademir da Guia (@Ademir_daGuia) May 4, 2022

“Bem-vindos à Terceira Academia!”, escreveu Ademir em seu Twitter após o Palmeiras golear o Independiente Petrolero por 5 a 0 na Libertadores. No primeiro jogo entre as equipes, no Allianz Parque, o Verdão já havia goleado por 8 a 1 o mesmo time boliviano.

Vale lembrar que a Academia foi o apelido que dois times do Palmeiras receberam em épocas passadas. O primeiro foi nos anos 1960, no time que bateu de frente com o Santos de Pelé e conquistou três títulos brasileiros. O segundo foi no início dos anos 1970, com mais duas conquistas nacionais e três títulos paulistas. Ademir da Guia era o camisa 10 e craque em ambos os times.

Ademir da Guia é o maior ídolo da história do Palmeiras e esteve nas duas primeiras Academias

Nascido no Rio de Janeiro, Ademir da Guia é filho de Domingos da Guia, um dos maiores zagueiros da história do futebol brasileiro. Ele começou no Bangu, time no qual seu pai começou e terminou a carreira. Foram três anos no clube e sucesso absoluto entre 1959 e 1961, quando saiu contratado pelo Palmeiras. No Verdão fez parte da Primeira Academia nos anos 1960, se consagrando como o meia cerebral da equipe. Com a Primeira Academia, foram três títulos brasileiros, entre 1967 e 1969, além de dois Paulistas, em 1963 e 1966, sendo o grande rival do Santos de Pelé no futebol paulista. Seguiu no clube e nos anos 1970 também foi o grande nome da Segunda Academia, tendo conquistado mais dois títulos brasileiros, em 1972 e 1973, e três paulistas, em 1972, 1974 e 1976.

Ele é o recordista de jogos na história do Palmeiras, com 902 partidas, além de ser o terceiro maior artilheiro, com 155 gols marcados. Ademir, porém, não conseguiu tanto espaço na seleção, onde disputou apenas a Copa do Mundo de 1974.