Home Futebol Flamengo: Landim descarta demissão e faz comparação surpreendente entre Paulo Sousa e Jorge Jesus

Flamengo: Landim descarta demissão e faz comparação surpreendente entre Paulo Sousa e Jorge Jesus

Presidente acredita em volta por cima do treinador à frente do Flamengo

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Mesmo com as críticas pesadas da torcida, Rodolfo Landim, neste momento, descarta demitir Paulo Sousa. De acordo com o portal Goal, o presidente deposita uma grande esperança no trabalho do português, motivo pelo qual rechaçou viabilizar o desligamento do técnico, ainda que uma ala política defendesse a saída do profissional.

Neste cenário, é relatado que Landim nutre uma grande expectativa de Paulo Sousa conseguir dar a volta por cima no Flamengo. Na visão do mandatário máximo, o atual treinador do clube apresenta mais conteúdo que Jorge Jesus, avaliação que foi feita levando em conta as atividades com o elenco no Ninho do Urubu. Mediante a forma que a comissão técnica repassa os métodos ao elenco, o dirigente que controla o clube se encontra encantado com a filosofia de trabalho.

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Apesar do respaldo, Paulo Sousa está ciente que precisa de resultados no comando do Flamengo. No domingo (29), às 18h, no Maracanã, o time irá reencontrar o Fluminense, algoz na final do Carioca. Mediante o último resultado do clássico, a partida válida pelo Brasileirão ganhou aspecto de decisão para o Rubro-Negro.

ANÁLISE DE JORGE JESUS SOBRE O FLAMENGO

Em conversa com Renato Maurício Prado, publicada no UOL Esporte, Jorge Jesus reprovou o desempenho do Flamengo contra o Talleres, na Argentina, pela Libertadores. Além de criticar a escalação de Arão como zagueiro, o ‘Mister’ acredita que o legado que deixou no time foi se perdendo com o tempo.

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Não é a dele. Só em situações excepcionais, para substituir um zagueiro por um atacante, por exemplo, recuando-o no final de um jogo em que precisássemos desesperadamente fazer um gol. Esse era o ponto de partida da nossa estratégia. Marcar forte os zagueiros adversários e adiantar nosso time todo, colocando a linha de defesa no meio-campo. Sufocar e retomar o ataque já próximo ao gol. Mas desde que saí, isso foi se perdendo. Em determinadas situações do jogo, é aceitável e compreensível marcar mais atrás. Mas não dando muitos espaços entre os setores, como está fazendo agora”

“Não gosto do jogo de posições. Não é o meu estilo. Mas muitos treinadores de hoje em dia são adeptos dele. É um sistema como tantos outros. Mas só dá certo quando serve de ponto de partida e não como amarra. Se os jogadores ficam parados, esperando a bola e não se movimentam, vira jogo de matraquilhos (totó no português de Portugal). Já joguei com três zagueiros. Com dois ou três atacantes, com um ou dois volantes. O que não adianta é forçar jogadores a cumprir funções para as quais, claramente, não tem as características necessárias“, analisou.

Livre no mercado, Jorge Jesus vem optando pela cautela para definir seu próximo trabalho. Recentemente, Rodolfo Landim não descartou a volta do treinador ao Flamengo, mas estabeleceu uma condição específica para o cenário.

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“Provavelmente sim (recontrataria Jorge Jesus), mas somente se ele aceitasse ter uma multa contratual muitíssimo alta por rompimento unilateral do contrato, algo que clube algum estaria disposto a bancar para tê-lo como técnico”, contou Landim ao jornalista Mauro Cezar Pereira.

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