“O Jorge Jesus é um caso típico de uma competência em busca de um caráter”, dispara jornalista
Juca Kfouri é mais um a criticar a atitude de Jorge Jesus com o Flamengo e Paulo Sousa. Sem clube e de férias no Rio de Janeiro, o treinador português concedeu entrevista para o jornalista Renato Maurício Prado e revelou que deseja retornar ao clube. Grande parte da imprensa encara essas declarações como “falta de ética”.
“O Jorge Jesus é um caso típico de uma competência em busca de um caráter, porque o que ele fez é óbvio que foi uma coisa encomendada. Ninguém convida um jornalista, ainda mais se chamando Kleber Leite, para ir ver um jogo com o Jorge Jesus, que qualquer jornalista gostaria de ter contato nesse momento no Rio de Janeiro e expõe tudo aquilo que ele expôs”, começou dizendo Juca Kfouri.
Paulo Sousa vive um momento em que busca se estabilizar no cargo de treinador do Flamengo. Após empate de 2 a 2 contra o Talleres na Copa Libertadores da América, ele recebeu críticas por parte da torcida.
“Só quem nasceu ontem e acredita em Papai Noel acha que não era um recado. Sabendo-se que Kleber Leite quer a volta de Jorge Jesus, Jorge Jesus quer a volta de Jorge Jesus e que o Renato Maurício Prado é um crítico ácido do Paulo Sousa e também quer o Jorge Jesus, o que é um direito legítimo que ele tem. Ele vai para esse jantar, ouve tudo o que ouviu, evidentemente ele tinha que publicar, como publicou”, prosseguiu ele.
Sem clube desde que deixou o Benfica, Jorge Jesus já foi especulado em alguns clubes, mas preferiu continuar de férias. Juca Kfouri fez previsão sobre uma possível volta do ‘Mister’:
“Apenas tenho uma dúvida, como também a direção do Flamengo não tem nenhum caráter, eu não sei, não tenho essa segurança que e vejo em tantos no sentido de que não contratariam o Jorge Jesus até o dia 20 caso, por exemplo, o Flamengo perca no domingo de manhã em Brasília para o Botafogo, o que é improvável. Se eu tivesse que apostar diante dos procedimentos da direção do Flamengo, eu diria que o Flamengo tende mais a trazê-lo de volta do que a recusá-lo”, concluiu ele.