Técnico português defendeu a qualidade do Brasileirão, que conquistou em 2019, pelo Flamengo, além da conquista da Libertadores
O treinador Jorge Jesus apontou um defeito do futebol brasileiro: a falta de valorização do campeonato nacional. Em entrevista ao programa “Bem, Amigos!”, do SporTV, o português ressaltou a qualidade dos jogadores e colocou a Série A do Brasileirão entre as competições mais fortes do mundo.
“Vocês aqui no Brasil têm, na minha opinião, entre aspas, um “defeito”, que é valorizar muito o que é europeu. O Campeonato Brasileiro é um dos mais fortes do mundo. E quem trabalha nesta indústria deveria valorizar mais, exportar isto para fora do Brasil”, disse o ex-treinador do Flamengo e atualmente sem clube.
Jorge Jesus na seleção brasileira?
Durante um momento da entrevista, enquanto exaltava o futebol brasileiro, Jorge Jesus disse que conseguiu treinar uma equipe brasileira. Porém, em sua fala, ele trocou a palavra “equipe”, que se referia ao Flamengo, por “seleção”.
O apresentador Galvão Bueno logo se exaltou e gritou: “opa!”. Vale ressaltar que o narrador da Globo, em diversos momentos nos últimos anos, apontou o nome de Jorge Jesus como o ideal para assumir o comando da seleção brasileira.
Logo depois, Jorge Jesus afirmou que “nenhum treinador do mundo poderia recusar a seleção do Brasil”. O comandante português ressaltou que seria “um orgulho enorme” e pontuou a ótima relação com o torcedor nacional após o sucesso pelo Flamengo.
“Não há nenhum treinador no mundo que possa recusar um convite para treinar a seleção do Brasil. Muito menos eu, seria um orgulho muito grande. Como um marco histórico da minha carreira, treinar e ter a possibilidade de trabalhar com os melhores jogadores do mundo. E os jogadores brasileiros, volto a dizer, são os melhores do mundo não só em quantidade, mas também em qualidade”, ressaltou Jorge Jesus.
Comandante da equipe de Neymar, Vinicius Jr. e companhia, Tite já confirmou que deixará a seleção brasileira após a disputa da Copa do Mundo do Catar, em dezembro deste ano. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) procura, então, o substituto para o cargo.
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