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Fórmula 1: ex-piloto Michael Schumacher recebe homenagem surpreendente na Europa

Michael Schumacher recebeu homenagem em Sarajevo, na Bósnia, por ação realizada na década de 90

Mário André Monteiro
Jornalista com passagens por Portal iG, Fox Sports e Osasco Audax. Atualmente editor na Jovem Pan News e no Alemanha FC (http://www.alemanhafc.com.br). No Twitter: @alemao_mario e no Instagram: @marioalemao

Nesta segunda-feira (30), o ex-piloto alemão Michael Schumacher, atualmente com 53 anos de idade, recebeu uma homenagem inesperada e surpreendente da cidade de Sarajevo, capital da Bósnia.

As autoridades locais decidiram batizar uma das ruas da cidade com o nome do heptacampeão mundial de Fórmula 1.

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O nome de Schumacher foi escolhido por conta de uma ajuda humanitária prestada pelo alemão em Sarajevo após a guerra civil no país europeu, que durou entre 1992 e 1995.

A Assembleia do Cantão de Sarajevo aprovou, por unanimidade, a iniciativa que foi lançada em dezembro de 2021. A ação é uma forma de agradecimento a Schumi que liderou uma ação de solidariedade e fez doações.

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Chamada de Transversal Michael Schumacher, a rua escolhida é o local onde Michael Schumacher se reuniu com algumas crianças de Sarajevo, em 1996 e 1997.

Na ocasião, o ídolo da Fórmula 1 era embaixador da Unesco e visitou a capital bósnia visando arrecadar fundos para um hospital especializado em crianças que sofreram ferimentos durante o conflito.

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Na mesma avenida, que liga o aeroporto internacional de Sarajevo ao centro da cidade, há um mural dedicado ao campeão, que tem o título de cidadão honorário do local.

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A saúde de Michael Schumacher

Há pouco mais de oito anos, em 29 de dezembro de 2013, o alemão Michael Schumacher sofreu um grave acidente de esqui na cidade de Méribel, nos Alpes Franceses, batendo a cabeça contra uma pedra.

Mesmo usando capacete no momento da queda, Schumacher teve graves danos cerebrais. Desde então, muito pouco se sabe sobre o estado de saúde do heptacampeão da Fórmula 1.

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A real condição de Schumi é um segredo guardado a sete chaves pelos familiares, que pretendem preservar ao máximo a imagem do ex-piloto alemão.

O que se sabe, ao certo, é que Schumacher faz tratamento intensivo em sua casa, na Suíça, com equipe médica e fisioterápica disponíveis 24 horas por dia. Após o acidente, ele passou seis meses internado em Grenoble, na França, depois ficou três meses na cidade suíça de Lausanne, até ir para casa, em 2014.

Alguns amigos ainda o visitam e dão poucas declarações, deixando no ar interpretações diversas por parte de fãs e imprensa, gerando especulações a até mesmo “fake news”.

Há três anos, por exemplo, o arcebispo alemão Georg Gänswein deu algumas pistas sobre as reais condições de Michael Schumacher após fazer uma visita ao ex-piloto da Fórmula 1 em sua residência, na Suíça, em 2016.

Gänswein sugeriu em entrevista ao diário “Bild” que o compatriota está em estado vegetativo , sem se comunicar com as pessoas e com poucos movimentos no corpo. Porém, bem consciente do que acontece ao seu redor.

“Sentei na frente de Schumacher, segurei suas duas mãos e olhei pra ele. Eu percebi que ele sente que pessoas amorosas estão ao seu redor, cuidando dele e mantendo os curiosos longe”, contou o líder católico sobre o encontro com o ex-piloto.

Em 2020, a modelo italiana Elisabetta Gregoraci, ex-mulher de Flavio Briatore, um dos poucos amigos íntimos autorizados a visitar o heptacampeão, disse na TV que que Schumacher não fala e só se comunica com os olhos. Já Piero Ferrari, filho do fundador da equipe na F1, declarou que Schumi não está morto, mas não consegue se comunicar.

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Sabine Kehm, assessora da família, não dá muitos detalhes sobre o estado de saúde do alemão. As informações oficiais dão conta de “recuperação lenta e gradual”.

O fato é que apenas pessoas próximas à Michael Schumacher sabem como o ex-piloto está. E a tendência é que a sua família siga evitando qualquer tipo de informação à imprensa.

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