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Ex-diretores cobram na justiça dívidas trabalhistas da CBF

Dirigentes demitidos por atual gestão da CBF vão à Justiça e questionam decisões da atual diretoria

Por Victor Martins em 27/05/2022 13:16 - Atualizado há 3 anos

Divulgação/CBF

A CBF vive um período de mudanças drásticas em suas estruturas desde a chegada da nova gestão da entidade. Várias destas mudanças incluem demissões de dirigentes importantes em várias áreas, herdados de mandatários anteriores. E tais mudanças tem gerado revolta e contestação entre aqueles que foram demitidos.

O Uol Esporte indica que alguns ex-diretores da entidade tem ido à Justiça para cobrar o pagamento de verbas rescisórias que não teriam sido pagas pela gestão do atual mandatário, Ednaldo Rodrigues. Além de tais processos, há também a cobrança para que haja a liberação do FGTS dos demitidos e o pagamento de outras dívidas que estariam sido mantidas pela confederação.

Mas esta disputa também não se dá em termos financeiros. Fernando França e Reynaldo Buzzoni também questionam suas respectivas demissões por conta de terem ‘estabilidade sindical’, como membros do Sindeclubes (Sindicato dos Empregados de Clubes, Federações e Confederações Esportivas e Atletas Profissionais do Estado do Rio de Janero). Inclusive Buzzoni teve medida judicial a seu favor para sua reintegração ao posto da direção de registros e transferências da CBF.

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Na última terça-feira (24), o ex-dirigente chegou a ir até a sede da entidade ao lado de um oficial de Justiça com a decisão a seu favor, mas acabou barrado por conta de uma alegação de que CBF havia dado um prazo de dez dias para acatar ou questionar a decisão judicial. Evandro Carvalho, presidente da Federação Pernambucana, foi chamado para negociar com Buzzoni.

O episódio é mais um dentre a série de mudanças que Ednaldo vem fazendo na cúpula de entidade, com a demissão de vários diretores. Desde que assumiu em definitivo (e até antes) o comando da confederação, foram oito diretores que foram demitidos (um deles, Dino Gentile, conseguiu ficar via decisão do STJ), a troca do comando da arbitragem e várias outras demissões.

Investigações de irregularidades também estariam acontecendo nos bastidores da CBF, com a averiguação de contratos e a constatação de diversos problemas nestes e também nos gastos de vários departamentos da entidade.

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