Fora a tradicional vaia ao comissário Roger Goodell, o Draft de 2022 seguiu um roteiro de um filme de suspense, confira agora alguns dos vencedores da roleta do Draft e outros que seguiram o leva do que acontece em Vegas, fica em Vegas
Vencedores:
Aidan Hutchinson (Detroit Lions):
O homem mais desejado e a aposta mais segura do evento, não precisara viajar muito para encontrar sua franquia na liga, permanecendo no estado de Michigan, o para todo o sempre Michigan Wolverines, fez uma sólida corrida pelo Heisman do ultimo ano e via seu nome constantemente relacionado a Jacksonville, mas para a surpresa de todos, o nome chamado foi outro, proporcionando um rosto local aos torcedores dos Lions e principalmente uma oportunidade gigante ao atleta.
A linha defensiva que menos pressionou no ultimo ano, veem sendo consistente no quesito, com um interior arrumado, faltava justamente quem conseguisse aproveitar as oportunidades de 1×1 criadas frente os tackles, para ao menos soprar um ar mais quente de preocupação aos lançadores adversários, é obvio que não existem garantias de sucesso, mas em Detroit, Hutchinson chega sendo o cara com todas as ferramentas necessárias para mudar a cara dessa defesa.
Kirk Smart e Georgia Bulldogs
Com 15 nomes chamados sendo 5 no primeiro dia, além de levar o título nacional os Bulldogs morderão outra fatia da consistência e da prosperidade, afinal, mais fácil que vender a oportunidade de uma equipe competitiva, é deslumbrar prospectos com a oportunidade de protagonismo no senário nacional e um bom posicionamento nas suas expectativas classes de Draft.
Não entrando no mérito das escolhas em si, Smart é reconhecido pela capacidade de montar uma sólida defesa, sendo treinador defensivo da Alabama de (2008-15), onde somente saiu para tornasse rival dentro da SEC, não demorou muito para reformular e principalmente, dar sua cara a equipe, hoje os Bulldogs são referencia no desenvolvimento de defensores e caminha para manter a fabrica aberta por longos anos.
New York Jets
As expectativas com relação aos times de NY eram enormes, com 4 escolhas na abertura do dia a oportunidade de trazer talento existia e podia fazer reconsiderar a forma de olhar para tais.
Os Jets iniciaram os trabalhos na 4º, chamando Ahmad Gardner, cornerback de Cincinnati, na 10º o recebedor de Ohio State Garrett Wilson, por fim na 26º, o defensive end Jermaine Johnson (conhecido pela participação em The Last Chance U), fechando o primeiro dia.
Posteriormente recrutaram o running back de Iowa State, Breece Hall, o TE também de Ohio State Jeremy Ruckert, o ofensive tackle de Louisiana Max Mitchell e por fim o defentive tackle, Micheal Clemons de Texas A&M, sem escolhas depois da 4ª rodada, o Draft da franquia não acompanhou o termino do evento.
Apesar de não estar entre as franquias com mais nomes selecionados, os Jets adicionaram peças importantes para serem titulares agora, para a rotação e para o futuro.
Ahmad Gardner chega para suprir uma necessidade gigante a anos, um atleta com capacidade física e técnica para marcar os bons recebedores da AFC East, afinal Stefon Diggs, Tyreek Hill, Jaylen Waddle e DeVanta Parker, buscaram assombrar os sonhos do treinador defensivo, duas vezes cada, por temporada.
Zach Wilson não teve o melhor ano de calouro possível para um quarterback, mas deixou claro a necessidade de adicionar armas a esse ataque, com um grupo de recebedores confiável pela pouca idade, terá agora mais uma peça jovem para junto de Corey Davis, esticar o campo, Garrett Wilson tem tudo para se tornar o alvo favorito do chara, Zach.
Jermaine Johnson encontrará cenário semelhante a Hutchinson, com um dos melhores interiores da liga, os Jets contaram com o retorno de Carl Lawson na outra ponta da linha, ideal para explorar toda sua explosão e fisicalidade nessa que junto de Gardner, pode ser a grande virada da competitividade dos Jets.
Breece Hall e Jeremy Ruckert, são peças que certamente aparecerão na rotação no lado ofensivo da bola, por conta de confiabilidade do jogo aéreo, são mais opções para os bem construídos ataques de Saleh.
Max Mitchell e Micheal Clemons entram na briga por snaps, com uma pequena mas existente chance de titularidade, Mitchell no lado direito da linha ofensiva, enquanto Clemons remete quase completamente a Lawson ainda em Auburn, tornando-se outra opção de rotação na composição defensiva.
Baltimore Ravens
Um dos incontestáveis vencedores do Draft, Baltimore conseguiu 3 atletas de primeira rodada: David Ojabo, Tyler Linderbaum e Kyle Hamilton, fora nomes com chances GIGANTES de tornarem-se starteds, como o defensive Tackle, Travis Jones de UConn e o tackle australiano de Minnesota, Daniel Faalele, há nomes menos badalados mas que podem surpreender como o tigh end Isaiah Likely, vindo de Coastal Carolina, universidade que nas ultimas duas temporadas fez muito barulho no College Football.
Reforçar a linha era um objetivo claro para a Inter temporada e podemos entregar o objetivo como parcialmente concluído, pois bons nomes foram adicionados, que ainda encaixam na proposta ofensiva da equipe e se renderem o potencial logo de inicio, faram novamente da franquia uma força a ser batida.
Kyle Hamilton, o grande destaque e forte candidato a calouro defensivo do ano, remete muito seu estilo em Notre Dame ao que Earl Thomas em Baltimore fazia, um nickel longe de ser referencia na sua forma física, compensando com grande pericia e conhecimento do jogo, Hamilton certamente será usado majoritariamente como safety, sua posição, mas não se assustem ao velo atuar e principalmente, desempenhar um papel ainda melhor próximo a caixa.
Tyler Linderbaum, certamente se encontrara afrente de Lamar Jackson na semana 1, com a capacidade consolidada de brigar frente aos grandes defensive tackles da BIG10, Tyler encontrara um esquema muito semelhante ao de Iowa, fator que pode ser crucial para rapidamente fazer todos os estilos de corrida entrar com maior facilidade, Faalele encontrara disputa com o veterano Morgan Moses, com passagens por Washington e Jets na ultima temporada, talvez não seja visto em campo nessa temporada, mas o veterano com 30 anos faz do calouro o futuro protetor do lado direito de Lamar.
Outro nome que devemos ficar de olho é David Ojabo, não deixe a segunda escolha geral do draft ofuscar o outro lado da linha defensiva de Michigan, Ojabo era o tenor da Sinfonia da Destruição comandada por Mike Macdonald (DC de Michigan), com uma capacidade monstruosa de com velocidade e timing para chegar no lançadores adversários, não houve tackle capaz de evitar ao menos pressões cedidas, a grande vantagem e certamente influencia na escolha é a vinda de Mike Macdonald ao comando defensivo dos Ravens, duas grandes adições a equipe de John e perdas em igual proporção ao seu irmão Jim Harbaugh, na BIG HOUSE.
Filadélfia Eagles
Primeiramente imagine por lado a lado, Fletcher Cox e Jordan Davis, bom é exatamente isso que os Eagles vão fazer na semana 1, dois dos maiores e mais pesados interiores de linha lado a lado, dois caminhões que botaram a prova toda semana quem é que está atacando quem?
Cox é um fator que provavelmente proporcionara um desenvolvimento ainda maior ao calouro e se não fosse suficiente, conseguiram ainda o principal linebacker da classe (até então prospecto de primeira rodada), Nakobe Dean, linebacker vindo também dos Bulldogs, no lado defensivo da bola são duas sólidas adições e peças para a reconstrução da franquia.
Nakobe Dean é razão para os Eagles estarem nesse lado do texto, outro sólido linebacker vindo das Asas de Smart, encontrara um cenário quase perfeito para competir pelo calouro defensivo do ano, se saudável, principal justificativa para sair do primeiro dia, é o grande candidato e a minha aposta, ao premio de calouro defensivo do ano.
Houston Texans
9 prospectos e um futuro, esse é o titulo do filme da realidade dirigida pelo novo GM, Nick Caserio.
& sinceramente que baita filme, os Texans encontraram peças para brigar por ambos os prêmios de calouro do ano, Derek Stingley e Jalen Pitre são titulares certos nessa secundaria em reconstrução, com a oportunidade e auxilio de corners consolidados como Desmond King e Steve Nelson, Stingley terá a oportunidade de fazer o que de melhor fez, forçar turnovers, Pitre pode não ser dos mais comentados, mas tornou-se uma verdadeira bateria antiaérea em Baylor, onde foi reconhecido como unanime All-American (equivalente ao firts team all pro, na NFL), com seus dois safetys indo para os Chiefs (Justin Reid e Lonnie Johnson Jr., este por meio de troca), as expectativas são tremendas acima do calouro.
Sem QB selecionado Davis Mills já teria razões para celebrar, some isso ao recebedor John Metchie e o guard de primeira rodada Kenyon Green, para saber que o papai Noel visitou alguns nomes na lista antes do tempo, adições de talento superior as escolhas tidas, podendo por mais um concorrente a briga da AFC South.
Christian Harris, ao meu ver a melhor escolha de Houston, Harris é o mais experiente linebacker vindo para o draft, jogando desde freshman (calouro), na universidade da Alabama (devido a varias lesões e transferências, a mais importante sendo de Dylan Moses), pudemos ver os nervos de aço exigidos para vestir o Carmesim e Branco da Crimson Tide, somando 220 tackles nas 3 temporadas, era a figura com o nome mais chamado pelos narradores, cobrindo o campo com grande facilidade devido a alta agilidade, nem parecia ter quase 1,90 e estar acima dos 100 kilos, teve seu mock afetado por acabar “entrando” a sombra da estrela transferida de Tennessee, Henry To’o To’o, mas é certamente um nome para ficarmos de olho no front seven Texano.
PERDEDORES:
Um dos melhores running backs do classe terá forte concorrência em Seattle
Os Running Backs
Sem nenhum selecionados na primeira rodada, da a entender que essa é a principal causa, dessa participação, mas a real razão é onde os principais nomes foram parar:
O primeiro nome chamado foi Breece Hall, o já citado encontrara uma grande competição com Telvin Coleman e o considerado titular Michael Carter, apesar disso certamente terá participação, mas que deve ser limitada as situações mais longas de 3º descida ou play action.
A maquina das jardas de Michigan State, Kenneth Walker III, viu seu nome chamado pelo Seattle Seahawks, onde terá briga por snaps mais acirrada com Rashaad Penny (que teve uma baita temporada) e o veterano e antigo titular Chris Carson, Walker é o com maior capacidade de criar big plays, mas a consistência com relação a participação no jogo aéreo e os bloqueiam pesam contra.
James Cook nos Bills é a exceção a regra, na busca para encontrar quem conseguisse participar de toda a complexidade do ataque comandado por Josh Allen, faz de Cook e Buffalo um match perfeito, recebendo passes com grande qualidade e um físico capaz de brigar para esticar o ganho de jardas, se conseguir assumir a titularidade vai ser outra arma perigosa agora saindo do backfield.
Rachaad White em Tampa, Tyrion Davis-Price em 49ers e Brian Robinson Jr. em Washington, encontram o mesmo cenário de disputa, contra um corredor jovem, consolidado na posição, fazendo com que a briga fique para ser o 2º e 3º no depth.
New England Patriots
Cole Strange está a milhas de distancia de ser o nome esperado, novamente o tio Billy bota a prova o valor da mídia a respeito dos prospectos, existe a chance dele tornasse um sólido lineman e fazer valer a 29º da primeira rodada, mas vamos ser honestos, naquele momento foi sim um erro que no Draft os Pats parecerem querer repetir.
Texas Longhorns
Uma das maiores forças do college football, não conseguiu sequer um prospecto selecionado no Draft de 2022, é certo como o fator crucial para tal acontecimento, o retorno de vários sêniors por conta da temporada do Covid, mas o efeito pratico disso, é uma perda de interesse e pressão na mídia, em contra partida em 2023 deveremos ter vários playmakers sendo draftados, como o candidato ao Heisman e até o momento RB1 da classe, Bijan Robinson.
Jacksonville Jaguars
Simplesmente chutou o pau da barraca ao selecionar Travon Walker na primeira geral, MAS CALMA:
Foi das hipóteses a menos pior e eu posso explicar, é certo que Walker não é o melhor prospecto da classe, mas o problema de Jacksonville é conseguir parar as corridas, ao selecionar Hutchinson ou Thibodeaux, eles encontrariam duas vagas a serem disputadas com Josh Allen e K’Lavon Chaisson, onde de qualquer maneira uma (pois os três são ou seriam) escolha de primeira rodada ficaria no banco, fora que ambos não tem características predominantes no quesito (parar corrida), Evan Neal seria a outra opção, mas com a renovação de Cam Robinson não faria muito sentido, assim, ao meu ver, o melhor seria trocar a escolha para o fundo do draft, mas sem o fazer, Jacksonville deveria escolher entre resolver um dos problemas, corner ou interior, com Walker eles tem um defensor com as características do Olivier Vernon (mas que cá entre nós não é muito valorizado), um defensive end, inteligente que não se importa em fazer o trabalho sujo, brigando nas trincheiras para abrir buracos para a rápida dupla de edge, assim é natural que o sistema defensivo mude para o 3-4.
Walker dificilmente fará 10 sacks por temporada, mas quando Josh Allen voltar a fazer e principalmente Chaisson subir seus números, podem ter certeza da influencia da 1ª geral.
