Dedé entra na Justiça contra o Cruzeiro por não cumprimento de acordo
Dedé entrou com pedido de prosseguimento de execução contra o Cruzeiro na Justiça do Trabalho, após o clube, segundo o jogador, descumprir o acordo fechado em 2021. (1)
[@ge_cruzeiro]
Zagueiro alega que clube não pagou acerto feito em 2021; SAF cruzeirense é citada como ‘responsável solidária’ em processo de Dedé
A briga judicial entre Dedé e Cruzeiro voltou à tona nesta semana. De acordo com o GE, o zagueiro entrou com uma ação contra o clube mineiro na Justiça cobrando o pagamento de valores que foram acordados entre as partes em 2021, quando da rescisão definitiva de contrato do defensor.
O valor cobrado na manifestação juntada a um processo movido pelo atleta é de R$ 17,7 milhões, além de multa. O processo corre contra a Raposa enquanto ‘associação civil’, mas a SAF cruzeirense também foi citada no processo para ser incluída como ‘responsável solidária’ pelo pagamento do débito pelo atleta.
— Central do Cruzeiro (@Centraldoocec) May 2, 2022
O zagueiro, hoje no Athletico-PR, cobra o pagamento bruto de R$ 17,7 milhões, acrescidos de multa. Foi requerida ainda a inclusão da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) como responsável solidária pela dívida.
— Central do Cruzeiro (@Centraldoocec) May 2, 2022
A origem de tal cobrança vem de um acerto feito entre Dedé e o clube em 2021. No acordo original, foi compromissado que o Cruzeiro pagaria ao zagueiro cerca de R$ 16,6 milhões parcelado em 60 vezes e mais R$ 1,1 milhão para o advogado do zagueiro. Os pagamentos, de acordo com o que jogador e time firmaram, deveriam ter começado em janeiro, mas a defesa do ex-cruzeirense alega que nenhum valor foi depositado até agora.
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Com o não pagamento, a defesa de Dedé alega que a Raposa deveria, depois de um prazo de cinco dias de tolerância, pagar o valor acrescido de 1% de multa de mora de cada parte do acordo que não foi paga. Os advogados do zagueiro apontam que, como nenhum dos valores fora pago até o momento, um dispositivo a ser acionado no não pagamento de quatro parcelas, em meses sucessivos ou alternados, deverá ser acionado.
No tal dispositivo, o atraso dos pagamentos da forma disposta faria com que clube tenha que pagar todas as outras parcelas de forma antecipada e mais 10% de multa sobre as prestações que não foram quitadas pelos cruzeirenses. A alegação do zagueiro também aponta que o fato do Cruzeiro não ter acionado um regime de centralização das dívidas, a execução do pagamento terá de ser feita nos prazos pedidos pela Justiça.
A decisão sobre o pedido de Dedé ainda não foi emitida pela Justiça do Trabalho e o Cruzeiro não deverá se pronunciar sobre o caso por ora.