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Daniel Alves projeta meta surpreendente e revela se pretende voltar a jogar no Brasil

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Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Lateral do Barcelona ainda não pensa em aposentadoria e pretende esticar sua carreira ao máximo

Em entrevista ao Estado de São Paulo, Daniel Alves projetou a reta final da carreira. Aos 38 anos, o atleta do Barcelona garante estar totalmente apto para seguir atuando na função. Sendo assim, como os efeitos da idade ainda não foram sentidos de forma mais evidente, o lateral-direito deseja seguir os passos de Buffon, que pretende seguir jogando até os 46 anos.

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Neste cenário, uma possível presença nas Olimpíadas de 2024 não se encontra descartada. Dessa forma, o atleta prefere não cravar o período que, de fato, vai pendurar as chuteiras e colocar um ponto final em sua trajetória nos gramados.

“Eu estava brincando recentemente que quando igualar os anos com as quantidades de conquistas será o momento de parar. Agora ainda está desnivelado. As conquistas estão por cima. Quando isso se equilibrar, aí será o momento de parar. Mais umas (taças) vão vir ainda. Vou tentar igualar ao Buffon. Ele renovou até os 46 anos. A Olimpíada de Paris está aí. Deixo a vida me levar”, afirmou.

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VOLTA AO BRASIL?

Após passagem pelo São Paulo, que teve um final conturbado, Daniel Alves não pretende retornar, como jogador, ao Brasil. Mesmo assim, seu desejo é revolucionar o futebol nacional, mas a possível função futura ainda segue pendente.

“Eu fui para o São Paulo para realizar um sonho. Não teria sentido voltar ao Brasil para jogar em outro clube. As minhas palavras seriam quebradas a partir do momento em que aceitasse jogar em outro time. Temos de ser coerentes. Realizei meu sonho. Vi que é muito grande tudo que eu gostaria de fazer. Mas posso voltar como alguém que pode revolucionar o futebol brasileiro de uma outra maneira, dono de um clube ou coisas assim. Quero poder transformar o futebol. Tem muita coisa para melhorar. Os pioneiros têm que existir. Eu gostaria, no futuro, de ser um pioneiro”, contou.

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