Declarações de Jorge Jesus sobre o Fla seguem gerando debates
A declaração de Jorge Jesus sobre uma possível volta ao Flamengo gerou grande repercussão. O ex-jogador Carlos Alberto se pronunciou sobre o assunto e atacou a postura do português.
“O Jorge Jesus não é bobo. Sabe que o Renato Maurício Prado (o jornalista) vaza. Irresponsabilidade. ‘Ah tava tomando um vinho’, então porque você tá em um papo informal, tomando vinho, pode fazer m****? A gente sabe quando a pessoa quer mandar um recado por alguém, por uma linha cruzada”, começou dizendo o comentarista, no ‘Os Donos da Bola’ do Rio de Janeiro.
Sem clube desde que deixou o Benfica, Jorge Jesus veio passar parte das férias no RJ. Ele foi acusado de “falta de ética” por grande parte da imprensa e alguns torcedores do Flamengo. Por outro lado, recebeu apoio para uma possível volta.
“Ele fez uma tabelinha com o Renato Maurício Prado. Quantos anos o Jorge Jesus tem? Quem tem cabelo branco já tem experiência suficiente para não fazer esse tipo de coisa. Ele só tumultuou o ambiente do Flamengo. O Jorge Jesus mostrou que não tem apego e amor nenhum ao Flamengo”, disparou Carlos Alberto.
Em entrevista ao jornalista Renato Maurício Prado, Jorge Jesus revelou desejo de retornar e até deu um prazo: “Quero voltar, sim. Mas não depende só de mim. Posso esperar até pelo menos o dia 20. Depois disso, tenho que decidir minha vida”, afirmou o português.
Após a demissão de Renato Gaúcho no final do ano passado, Jorge Jesus passou a ser prioridade no Flamengo. Marcos Braz foi até Portugal para negociar com JJ, que estava empregado no Benfica. As negociações com o ‘Mister’ não avançaram e Paulo Sousa foi o escolhido para ocupar o cargo.
O empresário de Paulo Sousa se manifestou e atacou JJ: “A referida pessoa revela total ausência de sentimentos para com a instituição Flamengo, ao contrário do que apregoa, porque a tentativa de desestabilizar um clube “amigo” desta forma é inaceitável. É um ataque nunca antes visto a colegas de profissão e compatriotas, mas mais do que isso, é um ataque à classe dos treinadores profissionais de futebol, um ataque à ética e à dignidade”, diz a nota oficial.