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Carille abre o jogo sobre o que pensa de Jorge Jesus, Abel Ferreira e estrangeiros

Apesar de elogiar portugueses, Carille lembra de estrangeiros que não deram certo no Brasil

Paulo Foles
Paulo Foles atua como redator do Torcedores.com desde 2018. Neste período, cobriu grandes eventos esportivos, incluindo a Copa do Mundo e Olimpíadas. Com passagem em "Futebol na Veia", "Esporte News Mundo", "The Playoffs" e outros, tem como foco o futebol brasileiro e internacional, além de experiências com NBA e NFL.

O Brasil vem sendo dominado por treinadores estrangeiros nos últimos anos. Com o sucesso de Jorge Jesus no Flamengo e Abel Ferreira no Palmeiras, outros clubes passaram a apostar ainda mais em comandantes vindos de fora.

Fábio Carille, que fez história no Corinthians anos atrás e teve passagem por Santos e Athletico Paranaense, participou do 57º Curso de Formação Profissional para Iniciantes, do Sindicato dos Treinadores de Futebol do Estado de São Paulo (Sitrefesp), e comentou sobre os estrangeiros no Brasil.

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“O trabalho do técnico estrangeiro está vinculado ao que os clubes proporcionam a ele. O Jorge Jesus e o Abel Ferreira são dois vencedores”, pontuou Carille, que em seguida fez ressalvas: “Mas ninguém fala que, em dois anos, outros 15 passaram por aqui e não deram certo”, ressaltou ele.

Depois de conquistar três Campeonatos Paulistas e um Brasileirão pelo Corinthians, Carille foi trabalhar fora do Brasil, onde teve bons resultados. De volta ao país, ele ajudou o Santos a se livrar do rebaixamento em 2021 e, em seguida, teve uma curta passagem no Athletico. Ele relatou sobre as experiências:

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“Foi o trabalho fora do Brasil que me fez acreditar que sou um bom técnico. Porque lá você joga a cada sete dias e tem tempo de trabalhar. No Brasil, as coisas são por intuição”, afirmou Carille.

Atualmente sem clube, Fábio Carille desabafou depois de ficar apenas 21 dias no cargo do Athletico Paranaense: “Após uma derrota dolorida para todos nós na Libertadores, que não poderia de forma alguma ter acontecido, fui surpreendido com a minha demissão do comando técnico do Athletico. Cheguei ao clube no dia 13 de abril e fiz questão de começar a trabalhar imediatamente, pois sabia que seria pouco tempo de treino para muitos jogos importantes. Infelizmente, 21 dias depois, o nosso projeto se encerrou”, disse ele.

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