Home Extracampo Advogado de Jorge Jesus abre o jogo sobre “treta” com Paulo Sousa: “Quem nunca?”

Advogado de Jorge Jesus abre o jogo sobre “treta” com Paulo Sousa: “Quem nunca?”

Roni Molinari
Apaixonado por futebol, pai do Oliver e atleta amador nas horas vagas, não necessariamente nesta ordem.

A treta entre Jorge Jesus e Paulo Sousa ganhou um novo capítulo na última terça-feira com o advogado de Jorge Jesus falando sobre o assunto

O advogado de Jorge Jesus, Luís Miguel Henrique, assinou uma coluna no jornal Record, de Portugal, e falou sobre o seu cliente, no caso JJ, e defendeu o ex-treinador do Flamengo no episódio com Paulo Sousa.

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O advogado segue a sua defesa afirmando que Jesus compartilhou apenas um pensamento em um círculo íntimo, algo que muitos fazem. “Sobre aquelas que JJ terá produzido num círculo íntimo, atire a primeira pedra quem nunca, em privado, tenha proferido um comentário mais corrosivo a um camarada de profissão. Acredito que JJ (e todos nós) deve ter aprendido mais uma lição da vida e a ter mais cuidado com quem partilha os seus pensamentos”, escreveu.

Confira a coluna do advogado de Jorge Jesus na íntegra:

“Declaração de interesses: Sou advogado de JJ. Isto porque o tema de hoje está relacionado com a sua recente ida ao Brasil e respectivas declarações. Divido o impacto das mesmas nas palavras públicas, no programa “Bem Amigos” e nas privadas, que alegadamente fez na casa do Sr. Kléber.

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Sobre as primeiras, convido todos aqueles que gostam de pensar pela sua própria cabeça a ver o programa acima referido na íntegra, para que possam de forma fundamentada e imparcial, fazer o seu juízo de valor, sem precipitações.

Sobre aquelas que JJ terá produzido num círculo íntimo, atire a primeira pedra quem nunca, em PRIVADO, tenha proferido um comentário mais corrosivo a um camarada de profissão.

Eu, desde já faço aqui “mea culpa”! Estou fartinho de ver Colegas meus, Advogados e/ou Comentadores na TV e/ou em jornais a quem tenho criticado em ambiente íntimo ou confidente, pois entendo que se tratam de profissionais “fracos, incompetentes, mentirosos, vendidos, moralmente corruptos, vendedores de banha da cobra que não justificam o que ganham…” e sei lá mais o quê que já possa ter dito. Obviamente, publicamente e por respeito tal questão nunca se colocou ou colocará, a não ser que seja necessária a minha defesa ou de alguém a quem me caiba tal função.

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Ao longo de destes anos tenho assistido a conversas privadas, de jogadores, treinadores, jornalistas e/ou comentadores que se as partilhasse publicamente, metade dos respectivos colegas não falaria com a outra metade e vice-versa. Às vezes incluindo dentro do próprio clube, jornal e/ou TV. Empresários de futebol a falar mal uns dos outros, em privado e ao telefone com dirigentes ou jornalistas “é mato”.

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Contudo, nas críticas que li de forma totalmente desmensurada ou de quem não tem legitimidade moral para as fazer, tenho a destacar três personagens: Hugo Cajuda, seu pai Manuel Cajuda e José Mourinho.

Sobre este último, falar de falta de ética é brincadeira. Estamos a falar da mesma pessoa que em 2020 falou com meio mundo, por forma a tentar evitar que JJ fosse contratado pelo Benfica. Apesar da total ausência de ética e porque foi numa conversa privada que teve o azar de ser captada em escuta telefónica, nunca me pronunciei ou ajuizei.

Já quanto ao Hugo Cajuda e seu pai, a coisa é mais delicada, porque os conheço e sempre fui bem tratado. Contudo, tenho o dever de relembrar que quem tem telhados de vidro não deve atirar pedras ao seu vizinho, cabendo-lhes fazer uma análise introspectiva e autocrítica na perspectiva ética e comportamental.

A única intervenção pública do Jorge menos conseguida e sujeita a correcção é aquela que decorreu da explicação mal conseguida sobre a sua saída do Benfica e os termos em que o acordo de rescisão foi alcançado, mas sobre isso estamos conversados.

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Em suma, ninguém fica bem na fotografia. Acredito que JJ (e todos nós) deve ter aprendido mais uma lição da vida e a ter mais cuidado com quem partilha os seus pensamentos”.

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