Jornalista, ex-Globo, Marcos Uchôa entrevistou algumas vezes o piloto
O povo brasileiro é visto em muitos lugares do mundo como espontâneo com um jornalista. E no esporte, não é diferente.
Figuras como Pelé e Ronaldo passaram a maior parte de suas carreiras, distribuindo sorrisos, autógrafos e conversando com todos. Mas Ayrton Senna fugia um pouco desse estereótipo.
“O Senna não parecia brasileiro. Pouco espontâneo. Parecia um europeu, norte-americano”, crava Uchôa em participação no Flow Podcast.
Em 38 anos de Globo, na área esportiva, o ex-repórter cobriu oito Jogos Olímpicos (Barcelona/92, Atlanta/96, Sydney/2000, Atenas/2004, Pequim/2008, Londres/2012, Rio/2016 e Toquio/2020). Mesmo número de Copas do Mundo (Itália/90, EUA/94, França/98, Ásia/2002, Alemanha/2006, África do Sul/2010, Brasil/2014 e Rússia/2018).
“Ele tinha aquela coisa que sabia o que era melhor para se falar pensando na carreira.”, continua. Em outro trecho da entrevista, Marcos Uchôa avalia que Senna estava mudando tal comportamento.
“Eu acho que ele estava mudando. Cobri o GP Brasil de 1993 e o Ayrton me parecia mais leve, e enxergando a vida de uma maneira diferente. O (Alan) Prost, (Nigel) Mansell tinham parado e ele era a estrela. Aí, infelizmente, veio a morte dele”, finaliza o profissional.
Senna é homenageado neste fim de semana
Uma McLaren, da época do , está estilizada e exposta no museu do autódromo de Imola, durante o fim de semana do GP da Emilia Romagna, quarta etapa do campeonato mundial a ser corrida na cidade italiana. As informações são da Autoracing.
O carro foi pintado pelo artista francês Jisbar e leva referências da Lotus, McLaren e Williams, três das quatro equipes que o brasileiro guiou em seus dez anos na F1: de 1984 a 1994. Lembrando que sua temporada de estreia foi na Toleman.