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Na última terça-feira (26), a organização do torneio de Wimbledon confirmou que não exigirá o comprovante de vacinação dos tenistas que irão competir. Um dos maiores beneficiados com esse anúncio é o sérvio Novak Djokovic, que vivenciou uma situação constrangedora recentemente. Ele foi impedido de disputar o Aberto da Austrália por não conseguir entrar no país por não estar imunizado. Além do episódio envolvendo o torneio australiano, o tenista também foi impedido de disputar duas edições do Masters 1000, ambas realizadas nos Estados Unidos.
Em entrevista coletiva, a organização anunciou que não haverá nenhuma restrição relacionada a covid-19. A decisão foi tomada pelo fato da pandemia na Inglaterra já estar controlada. O governo britânico anunciou o fim das restrições contra a covid em 21 de fevereiro. Com a medida, o sérvio poderá defender o título que ele conquistou no ano passado, pela sexta vez, ao derrotar o italiano Matteo Berrettini.
“Acreditamos que tomamos a decisão mais responsável dadas as circunstâncias. Não há outra alternativa viável”, afirmou o presidente do All England Club, Ian Hewitt, responsável por sediar o torneio.
Wimbledon tem previsão de começar no dia 27 de junho e deve durar até o dia 10 de julho. Djokovic, atual número 1 do mundo, vem como um dos favoritos a levar a taça. No entanto, a data de sua estreia ainda não está definida. Antes da disputa em Londres, ele ainda deve disputar o Roland Garros, previsto para ser realizado entre os dias 22 de maio e 5 de junho.
