Cruzeiro dá calote em porteiro, mas SAF é condenada a quitar dívida e pressão interna aumenta
Condenação da Justiça após ação de ex-funcionário do clube levantou novo problema
Uma condenação da 36ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte gerou um novo problema interno no Cruzeiro. Isso porque o clube mineiro foi condenado a pagar R$ 20 mil a um porteiro demitido que deixou sua função com vários salários e negociação de rescisão atrasadas. O problema é que o juiz responsável pelo caso rejeitou a alegação feita pelo clube de que a SAF não responde por obrigações trabalhistas. Na condenação, ele deixou claro que o entendimento é que a SAF é parte legítima do clube e figura no polo passivo do processo, segundo publicação do jornalista Diego Garcia, colunista do UOL.
Ainda há o entendimento que a SAF é do mesmo grupo econômico do Cruzeiro, o que entra na razão pela qual a mesma deve assumir as obrigações que decorrem dos casos de trabalho.
O porteiro que entrou na Justiça contra o Cruzeiro é Leonardo Leite, de 41 anos, que trabalho no clube por dois anos e meio. Ele foi demitido em dezembro de 2021 e diz não ter recebido vários pagamentos em meio à sua saída. Seu registro era na carteira de trabalho. Sua cobrança é de R$ 19,1 mil na Justiça em meio a valoes de salário atrasado, aviso prévio, férias, 13º, além de multas.
Caso Fábio volta à tona no Cruzeiro
O Cruzeiro tem outros problemas com a Justiça do Trabalho, o que pode gerar novas dívidas, desta vez maiores. Uma delas pode ser com o goleiro Fábio, que está no Fluminense. Segundo publicação do Blog do Rodrigo Mattos, do UOL, a ação do arqueiro pode chegar a R$ 20 milhões e a SAF pode ser responsável pelo valor. Tais decisões levantam dúvidas sobre uma suposta blindagem às SAF pelas dívidas dos clubes anteriormente às aquisições.