Renato Gaúcho faz previsão surpreendente sobre Andreas Pereira: “Jogador de nível muito alto”
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Ex-técnico do Flamengo também revelou bastidores sobre a decepção de Andreas Pereira após a final da Libertadores
Mesmo com o pouco tempo de trabalho com Andreas Pereira, Renato Gaúcho se encantou com o futebol do atleta. Dessa forma, em entrevista ao SporTV, o treinador avaliou que o camisa 18 do Flamengo, vilão na final da Libertadores, irá conseguir dar a volta por cima na carreira. Além disso, em sua visão, a qualidade do meia resultará em uma convocação para a seleção brasileira.
Recordando a final da Libertadores, Renato Gaúcho contou que Andreas Pereira ficou completamente desolado por conta da sua falha. Apesar disso, o ex-treinador do Flamengo apontou que não existe nenhum culpado pela derrota, já que o revés diante do Palmeiras foi coletivo.
“Quanto a conversa com Andreas, no vestiário, eu abracei ele. É um jogador muito bom, de um nível muito alto. Infelizmente, está um pouco marcado, mas é um jogador que, no futuro, vai chegar na seleção brasileira. É muito acima da média (…) Ele Chorou muito. Foi até difícil conversar com ele, estava muito abatido. É muito amigo do David Luiz, que deu muito carinho para ele. Não considero ele como responsável, quando ganha, ganha todo mundo, quando perde, perde todo mundo. Falei dois dias depois da minha saída do Flamengo. É um jogador especial que, infelizmente, ficou marcado por uma jogada. Tive o prazer de conviver com ele, tem um grande caráter e um grande futebol”, afirmou.
DESEMPENHO NO FLAMENGO
Mediante o placar em Montevidéu, Renato Gaúcho analisou que ficou marcado, de forma injusta, no Flamengo. Isso porque ele alcançou um bom aproveitamento, e Abel Ferreira, exaltado pelo bicampeonato da Libertadores, poderia estar em seu lugar atualmente.
“Em um clube de massa, você é cobrado. Para muitos, é muito pouco, mas conquistamos o vice brasileiro e fomos vice da Libertadores. Não conquistar títulos em um clube de massa, você não é bom e passa a ser um técnico desempregado. Não me incomodo com isso, meu currículo fala por mim! No Brasil, infelizmente, é isso. Muita gente colocou o Abel, acho ele um grade técnico, nossas vidas foram definidas em 90 minutos. Quem ganhasse era bom. Quem não ganhasse, não prestava. O Abel tinha que continuar no Palmeiras e eu tinha que sair do Flamengo. Como é esse pensamento, decidir quem é bom em 90 minutos? Difícil trabalhar no Brasil. Nem todo treinador vai ganhar tudo, ele vai ganhar e perder“, avaliou.