Marcos Rocha ou Rafinha: Qual lateral da final do Paulistão entre Palmeiras e São Paulo tem o melhor desempenho?

Verdão e Tricolor terão duelo de veteranos na lateral direita na final do Campeonato Paulista

Adversário na final do Campeonato Paulista 2022 — que começa nesta quarta-feira (30), no Morumbi, e termina no próximo domingo (3), no Allianz Parque —, São Paulo e Palmeiras fazem um jogo que, se não é de opostos, é de ao menos, dois times bem diferentes.

O Verdão está num estágio avançado de seu projeto, com técnico e elenco consolidados, com jogadores selecionáveis e já provados no futebol brasileiro. O Tricolor inicia uma nova caminhada com Rogério Ceni, com muitos jovens da base e um grupo relativamente novo.

Mas há uma enorme semelhança em uma posição: a lateral direita. Marcos Rocha, do Palmeiras, e Rafinha, do São Paulo, travam um duelo — que, curiosamente, não deve acontecer “fisicamente” — de veteranos na posição.

Ainda que tenham caminhos diferentes no futebol, um restrito ao Brasil, outro majoritariamente na Europa, ambos são muito vitoriosos em suas carreiras e contribuem tecnicamente e pessoalmente de maneiras similares em seus times, com sua experiência, qualidade com a bola nos pés e conhecimento profundo da posição. Mas qual deles está melhor na temporada até aqui?

Por mais difícil que seja indicar o melhor desempenho de um jogador numa comparação — afinal são contextos diferentes —, Marcos Rocha parece sair na frente em números, em desempenho individual e coletivo. Natural para um jogador que está no mesmo grupo há quatro anos, e que teve a melhor campanha do Paulista.

O lateral do Palmeiras tem mais assistências que o do São Paulo (duas contra nenhuma), mais jogos sem sua defesa ser vazada (cinco contra três), mais interceptações (1,6 x 1,1) e mais desarmes (2,1 x 1). Por outro lado, Rafinha mostra ter mais precisão, com mais passes-chave (1,6 x 1,3) e maior porcentagem de acerto nos cruzamentos (40% x 20%).

Os números, fornecidos pelo site “SofaScore”, porém, não vão significar nada dentro de campo. E menos ainda quando comparados a uma taça. Qual dois dois será que vai levantá-la?