Fórmula 1: Mercedes estipula prazo para resolver problemas do carro

Embora tenha conseguido um lugar no pódio na estreia da F1, a equipe alemã ainda busca evoluir seu desempenho nas pistas

A Mercedes obteve bons resultados na corrida de estreia da temporada da Fórmula 1, no Bahrein. No entanto, parte deste desempenho surpreendente se deu por conta… dos rivais. Lewis Hamilton fisgou a terceira colocação, se aproveitando do abandono dos dois carros da Red Bull. Já George Russell ficou em quarto lugar.

No entanto, a dupla da Mercedes terminou o GP reclamando de alguns problemas ainda presentes nos monopostos da escuderia. O momento, portanto, é de corrigir — o mais rápido possível — tais contratempos. Mas a equipe acredita que conseguirá resolver isso de maneira relativamente rápida.

“Duas ou três corridas” é a previsão otimista da Mercedes, que falou através de Toto Wolff, chefe da equipe, e James Allison, diretor do departamento técnico da escuderia. “Acho que precisamos analisar o nível de arrasto aerodinâmico primeiro, antes de julgar se estamos com menos potência”, analisou Wolff.

Ou seja, o intuito é que em maio, no GP de Miami, a escuderia já possa estar brigando por posições ainda melhores na F1. Lembrando que, nesta temporada, a categoria terá o recorde de corridas em um só mundial: 23 GPs.

A dor de cabeça da Mercedes

Só que, na verdade, o problema da Mercedes não se limita ao motor (criticado por outras equipes da Fórmula 1 que se utilizam da unidade de potência da equipe). O tal ‘porpoising’ segue assombrando o time de Hamilton e Russell. Tal fenômeno é o que vem fazendo os carros “pularem” quando estão em altas velocidades nas linhas retas.

Isso acontece devido ao novo regulamento da Fórmula 1, que recuperou o ‘efeito-solo’. Entretanto, neste quesito, a visão da Mercedes F1 parece ser mais otimista. Ao menos é o que relata James Allison: