Surinamês naturalizado pela Holanda ergueu a taça da Champions League quatro vezes e por três times diferentes e se aventurou no Rio de Janeiro em 2012
O ex-jogador Clarence Seedorf, de 45 anos, anunciou nas mídias sociais uma decisão importante em sua vida. Ele está afastado do futebol desde 2019, quando deixou a função de treinador da seleção de Camarões, e diz que não tem sido procurado por clubes desde então.
O comunicado publicado pelo próprio veterano nas mídias sociais confirmou a sua conversão para a religião muçulmana do Islã. Mas ao contrário do que aconteceu com o boxeador Muhammad Ali, cujo nome de nascença era Cassius Clay, o ídolo do Milan vai continuar a ser chamado de Seedorf.
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“Um obrigado especial à todas as mensagens em comemoração da minha união à família islâmica. Estou muito feliz e satisfeito de me unir a todos os irmãos e irmãs do mundo todo, especialmente à minha adorável Sophia que me ensinou mais profundamente o significado do Islã.”
Sophia Makramati é esposa do ex-jogador e atua como empreendedora nos Emirados Árabes Unidos. Ela foi a principal entusiasta de Seedorf nessa decisão tomada e comemorou pelas mídias sociais em mensagem para os seus quase 60 mil seguidores no Instagram:
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“Estou muito feliz e orgulhosa de fazer parte desse momento especial e bonito do meu amor Clarence Seedorf se juntando à família do Islã. Seja bem-vindo e que você continue sendo abençoado e uma inspiração para o mundo. Te amo.”
Seedorf se aposentou em 2014 aos 37 anos para se aventurar como treinador no Milan, da Itália, onde conquistou duas Champions League e um Mundial de Clubes como jogador. Sem trabalhar desde 2019, o craque denunciou racismo de clubes por não ter ter propostas de gigantes em entrevista ao Gazzetta dello Sport no ano passado.