Estrela da WNBA está presa na Rússia desde fevereiro
Nesta quarta-feira (23), oficiais da embaixada dos Estados Unidos na Rússia conseguiram ter acesso pela primeira vez à jogadora Brittney Griner, que está detida em Moscou desde o meio de fevereiro sob suspeita de porte de narcóticos.
De acordo com Ned Price, do Departamento de Estado norte-americano (órgão responsável pelas relações internacionais do país), um membro do consulado se encontrou com Griner na última terça-feira.
“Nosso oficial viu que Brittney Griner está em boas condições e continuaremos a fazer tudo o que pudermos para garantir que ela seja tratada de maneira justa durante toda essa provação”, disse Price à CNN. “Conseguimos verificar sua condição, continuaremos trabalhando com sua equipe jurídica, com sua rede mais ampla, para garantir que ela seja tratada de maneira justa”.
ENTENDA O CASO DE BRITTNEY GRINER
Jogadora da seleção de basquete dos EUA e do Phoenix Mercury, Brittney Griner joga na liga russa quando a temporada nos Estados Unidos está de férias, algo comum para as jogadoras da WNBA. Com a escalada das tensões entre Ucrânia e Rússia, as atletas que atuam nesses países foram orientadas a retornar aos EUA.
Quando Griner estava no Aeroporto Internacional de Sheremetyevo, em seu caminho de volta aos Estados Unidos, ela foi detida pelas autoridades locais por supostamente portar cartuchos com óleo de haxixe em sua bagagem. Apesar do caso ter ocorrido em fevereiro, ele só veio a público no início de março, quando a guerra na Ucrânia já havia começado.
As investigações sobre o ocorrido ainda estão em andamento, mas a sentença de porte de drogas pode chegar a até 10 anos na Rússia. Griner permanecerá detida, pelo menos, até o dia 19 de maio, quando está marcada uma audiência sobre o caso.
A atleta teve contato com seu time legal desde que foi presa, mas só agora o governo norte-americano teve acesso a ela. O encontro veio depois de diversos pedidos de contato do consulado não só com Griner, mas com outros cidadãos do país que estão detidos na Rússia.