Como começou a confusão entre Cruzeiro, SAF e Ronaldo?

Venda do Cruzeiro parecia a solução para o clube, mas rusgas entre conselheiros e executivos, pode atrapalhar a Raposa

O que parecia ser a salvação do Cruzeiro, está se tornando um motivo de preocupação para os torcedores. Isso porque o clima entre membros do Conselho Deliberativo do clube e de executivos da SAF, comandada por Ronaldo Fenômeno, não está legal. O ex-atacante comprou 90% das ações da Raposa em novembro do ano passado.

Assim, as rusgas entre as duas partes começaram logo após o anúncio da venda do Cruzeiro. Na tarde de ontem, o UOL mostrou uma carta feita pelo Conselho, tratando a SAF como algo que lesaria o clube. Além disso, ainda de acordo com o UOL, os conselheiros se sentiram traídos com a rápida venda. Os membros também não gostaram de 90% das ações terem sido vendidas um dia após a aprovação da mudança do estatuto do Cruzeiro.

Dessa forma, depois de todo esse descontentamento, o clima de amenidades começou. Conselheiros tentaram saber o termos do acordo com a SAF, mas sem sucesso. Os membros só conseguiram olhar os contratos meses após a venda. Assim, este fato gerou ainda mais polêmicas.

Polêmicas entre Conselheiros do Cruzeiro e a SAF

Primeiramente, o Conselho do clube identificou que a dívida de $1 bilhão, não seria assumida pela Sociedade Anônima. Mas o principal ponto de rusgas, foi o aporte inicial que Ronaldo faria a Raposa, no valor de $400 milhões. De acordo com os Conselheiros, apenas $50 milhões sairia do bolso do Fenômeno.

O restante desse valor, seria gerado com as receitas da própria SAF, como valor de patrocínio, por exemplo. No entanto, esse valor, teria que ser aumentado pela gestão de Ronaldo, dando mais dinheiro ao clube. Para conseguir os $350 milhões, a SAF tem um prazo de cinco anos. Caso não consiga, o ex-atacante precisa cobrir a diferença com o seu próprio dinheiro.

Por fim, na avaliação dos Conselheiros do Cruzeiro, o tema da SAF e toda a captação de recursos, teria de ser debatido com mais transparência.