Circuito de Imola voltou ao calendário como “tampão” em 2020
A F1 anunciou na última segunda-feira, 7 de março, a renovação do contrato de Imola até 2025. Circuito recebe o GP da Emilia-Romagna como quarta etapa do campeonato mundial no dia 24 de abril.
“Estamos muito orgulhosos de continuar essa parceria com Imola. Esse circuito é icônico para o nosso esporte e fez um excelente trabalho, durante a pandemia”, ressaltou Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1 ao site oficial da categoria.
A primeira aparição do circuito de Imola no calendário foi na temporada de 1980 como sede do GP da Itália. E de 1981 a 2006, o local abrigou a etapa de San Marino.
“Imola tem uma ligação histórica com a Fórmula 1. Essa pista não tem sucesso só na Itália, mas também, no mundo todo”, comemorou Angelo Damiani, Presidente do Automóvel Clube da Itália.
Vale lembrar que o circuito voltou a F1 como “tampão” no calendário de 2020. Em um cenário de auge da pandemia, Imola foi “chamado” às pressas para compor o cronograma do ano retrasado, juntamente com Portimão em Portugal e Mugello, também na Itália.
Circuito tem acidentes graves com brasileiros
Com o nome de Autódromo Dino e Enzo Ferrari, inaugurado em 1953, o local não traz boas lembranças para o Brasil. Foram três graves acidentes de pilotos do País, naquela pista.
Em 1987, Nelson Piquet bateu forte na curva Tamburello e não pôde participar da prova, naquele ano. Em várias entrevistas, Piquet afirmou que, após a batida, perdeu a sensação de profundidade, o que modificou seu estilo de pilotagem, até o fim da carreira.
Mesmo com o acidente, Piquet se sagou tricampeão mundial com a Williams, naquela temporada.
Já na temporada de 1994, o fim de semana em Imola foi um dos mais terríveis para os brasileiros. Primeiro, Rubens Barrichello decolou com sua Jordan, durante os treinos livres de sexta-feira. Resultado: um nariz quebrado.
E naquele mesmo fim de semana, no domingo, Ayrton Senna veio a falecer após bater na Tamburello. Era a quinta volta do GP e o brasileiro da Williams vinha em uma perseguição, na segunda posição, atrás de Michael Schumacher da Benetton.