Caso os negócios se confirme, o Galo pode ter 8 no elenco, todos sul-americanos
Com elenco recheado em 21 e agora em 2022, o Atlético-MG pode ter problemas com o limite de estrangeiros. Isso porque o clube quer a volta e empréstimo de Junior Alonso, zagueiro vendido ao Krasnodar, em janeiro. Além disso, o argentino Cristian Pavón, ex-Boca Juniors, tem pré-contrato assinado e deve chegar a BH em julho.
Em competições nacionais (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão), Turco Mohamed só pode relacionar cinco “gringos”. Já na Libertadores, não há limites, mas o colombiano Dylan Borrero tem saído atrás no atual momento. Hoje, o técnico argentino têm os seguintes estrangeiros a disposição no Galo:
Diego Godín, Matías Zaracho, Nacho Fernández, Eduardo Vargas, Jefferson Savarino e Dylan Borrero.
Na janela do meio do ano, o Atlético espera negociar alguns com “idade boa” para o exterior (casos de Savarino e Zaracho). Entretanto, o camisa 15 está valorizado e não deve sair com tanta facilidade. Por outro lado, o defensor paraguaio, caso fechasse, assinaria contrato de empréstimo até o fim de 2022.
– O Junior não é um forasteiro, e mesmo se fosse, conhecendo nosso grupo, tem que estar pensando em ter os melhores aqui. Agora, quem vai jogar ou não vai, isso é decisão técnica. Já falei pra vocês, vamos ter calendário que se assemelha a 2021. (O ano de) 2022 encerra em novembro. É muito jogo, muita competição. Temos o limite dos estrangeiros sim, isso prejudica. Porém, é um quebra-cabeça que a comissão técnica tem que fazer a cada competição – explicou Rodrigo Caetano, diretor de futebol.
Após saída de estrangeiros como Alan Franco para Charlotte FC, da MLS, o Atlético reduziu o número no começo do ano. Entretanto, o limite da CBF pode trazer problemas futuros (conforme apontado acima) e a liga idealizada pela entidade voltar a ser pauta. Esta seria disputada entre os clubes “grandes” do país.