Competição tem sido dominada por europeus nos últimos anos, e Palmeiras tem a chance de quebrar tabu que já dura quase uma década
No próximo sábado, o Palmeiras entra em campo contra o Chelsea na final do Mundial de Clubes. O Verdão tenta quebrar um tabu que já dura quase uma década. Desde 2013, apenas clubes europeus levantaram o troféu da competição. O último sul-americano a conseguir o título foi justamente o maior rival do alviverde, o Corinthians.
Em 2012, o time de Tite derrotou justamente o Chelsea, em Yokohama (Japão). O gol de Guerrero garantiu o segundo campeonato Mundial da Fifa para o Timão. Outra coincidência: antes da decisão, o Corinthians bateu o Al Ahly, do Egito, mesmo adversário que o Palmeiras superou na semifinal.
Desde então, foram oito edições de domínio europeu. Em quatro dessas anos, os sul-americanos nem chegaram à final: 2013, quando o Atlético-MG perdeu a semifinal para o Raja Casablanca (Marrocos); 2016, quando houve a derrota do Atlético Nacional (Colômbia) para o Kashima Antlers (Japão); em 2018, o tradicional River Plate (Argentina) foi surpreendido pelo Al Ain (Emirados Árabes); e na edição 2020 – disputada em 2021 -, com o próprio Palmeiras superado pelo Tigres, do México.
Relembre as últimas finais do Mundial de Clubes, de 2012 para cá:
2012 – Corinthians 1 x 0 Chelsea
2013 – Bayern de Munique 2 x 0 Raja Casablanca
2014 – Real Madrid 2 x 0 San Lorenzo
2015 – Barcelona 3 x 0 River Plate
2016 – Real Madrid 4 x 2 Kashima Antlers
2017 – Real Madrid 1 x 0 Grêmio
2018 – Real Madrid 4 x 1 Al Ain
2019 – Liverpool 1 x 0 Flamengo
2020 – Bayern de Munique 1 x 0 Tigres