Home Futebol 10 fatos que marcaram a passagem de Sylvinho no comando do Corinthians

10 fatos que marcaram a passagem de Sylvinho no comando do Corinthians

Rejeição da torcida foi determinante para o fim da passagem do treinador pelo Corinthians

Flavio Souza
Formado em Gestão de TI e cursando Jornalismo. Desde 2006 escrevo sobre esportes em geral, ingressando em dezembro de 2018 no site Torcedores.com, onde atualmente exerço função de Colaborador Sênior. Atualmente meu foco é no futebol brasileiro e internacional, mas procuro falar sobre outras modalidades, como esportes olímpicos, por exemplo. Meu foco é trazer informações relevantes sobre os clubes fora de campo, como entrevistas, análises financeiras, desempenho das equipes em redes sociais e análises táticas.

Sylvinho foi demitido do Corinthians após a derrota para o Santos, na Neo Química Arena. A pressão da Fiel, que pediu sua saída antes mesmo do apito final, foi fundamental para a demissão do técnico, mesmo com respaldo da diretoria e do elenco.

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Vários fatos marcaram a passagem do treinador pelo Timão, tanto dentro como fora de campo. Confira os principais pontos.

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Falta de apoio da torcida do Corinthians

Sem ter sucesso nas contratações de Renato Gaúcho e Diego Aguirre, a diretoria do Corinthians chegou a um acordo com Sylvinho, que já tinha sido sondado pelo clube anteriormente.

Porém, desde que seu nome foi confirmado, já foi possível perceber uma grande rejeição da torcida. Sua falta de experiência (11 jogos pelo Lyon) influenciou diretamente nesse fator. Mas é importante citar que várias críticas aconteceram em relação a fatores pessoais de Sylvinho, como a forma de se vestir e termos usados nas entrevistas.

Corinthians sem variações táticas

Quando assumiu o clube, Sylvinho deixou claro qual era seu esquema tático preferido. Porém, mesmo com o time oscilando em vários jogos, ele não mostrou nenhuma alternativa nesse sentido. Em 2022 ele chegou a comentar em entrevista coletiva que iria testar outras formações.

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Porém, mesmo sem a chegada do sonhado centroavante, ele não abdicou de jogar com um homem de referência, optando por improvisar Mantuan e Róger Guedes na posição.

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Além disso, nas substituições ao longo das partidas, Sylvinho dificilmente mudava a forma do time jogar. A única alteração vista neste sentido era recuar Renato Augusto para volante e colocar um meia ou atacante. Muito pouco para o elenco com opções no banco de reservas.

Postura nas entrevistas

Outro ponto de destaque na passagem de Sylvinho. Em várias entrevistas ele não respondia a pergunta do repórter, mas o ponto principal acabou sendo na vitória contra o Santo André, onde ele afirmou que o time foi ofensivo, mesmo com os números mostrando que a realidade foi diferente, como o fato do Timão ter terminado o duelo com menos finalizações que o rival.

Posse de bola improdutiva

Sob seu comando, o Corinthians terminou várias partidas tendo maior posse de bola. Porém isso não era traduzido em chances claras de gol. O time mostrava problemas para superar as defesas rivais.

Além disso, o time finalizava pouco de fora da área, mesmo com jogadores no elenco com capacidade para chutar de longa distância.

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Postura do Corinthians fora de casa

Depois de um primeiro turno do Brasileirão com bons resultados como visitante, o Corinthians viu o aproveitamento despencar na segunda parte do campeonato, sem conseguir vencer nenhum rival longe da Neo Química Arena.

Além disso, mais do que a ausências de vitórias, chamava atenção também a forma como o time atuava como visitante. A postura era muito diferente dos jogos em casa, como foi possível ver nos confrontos contra o São Paulo e Sport, por exemplo.

Jogadores fora de posição

Ponto que tem relação com a falta de variações táticas. Com Jô em má fase, mas querendo manter o esquema com um centroavante, Sylvinho chegou a testar Luan, Róger Guedes, Renato Augusto e Mantuan.

E nenhum destes testes teve o resultado esperado, pelo contrário. Principalmente no caso do R8, que quando voltou a atuar no meio de campo mostrou todo seu talento, fazendo a diferença em várias partidas.

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Fair Play no Campeonato Brasileiro

O Corinthians terminou o Brasileirão com menor número de faltas e cartões. Porém, o clube foi um dos que menos desarmou no campeonato, motivo pelo qual o fato de ser o mais disciplinado não se traduziu em um benefício direto dentro de campo.

Aproveitamento em casa

Um fator positivo foi o aproveitamento de Sylvinho no segundo semestre, jogando como mandante. Após a derrota para o Flamengo, o Corinthians emplacou uma sequência de 13 jogos de invencibilidade na Neo Química Arena, que foi interrompida no clássico contra o Santos na última quarta-feira (2).

Inclusive, o treinador deixou o Timão com a 5ª maior sequência invicta como mandante na história do clube.

  • Tite – 27 jogos (2015/16)
  • Fábio Carille – 22 jogos (2017)
  • Mano Menezes – 17 jogos (2014)
  • Tite – 15 jogos (2015)
  • Sylvinho – 13 jogos (2021/22)

Sequência invicta no Brasileirão

Outro ponto que ficará na história da passagem foi a sequência invicta de 10 jogos no Brasileirão, interrompida apenas com a derrota para o Sport.

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Ele igualou a sequência de Mancini e esteve perto de igualar a marca de Carille em 2019, que passou 14 jogos sem derrotas.

Jogadores da base do Corinthians

Sylvinho foi um dos técnicos que mais utilizou jogadores formados no clube no Brasileirão e estava repetindo a dose neste começo de ano.

Nomes como João Victor, Du Queiroz e Adson se firmaram no elenco profissional, com o primeiro inclusive sendo um dos melhores zagueiros do Brasileirão.

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