Treinador não resistiu à derrota no clássico contra o Santos na Neo Química Arena, ontem, e foi sacado depois de apenas três jogos na temporada
A demissão do treinador Sylvinho do Corinthians, ontem, representou o ponto final de um aproveitamento pior que o antecessor, liderado por Vagner Mancini no ano passado. O ex-jogador deixa de “legado” uma vaga direta na Libertadores, mas, ao mesmo tempo, também coleciona insultos da torcida.
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Os gritos que vieram da arquibancada na derrota no clássico contra o Santos na Neo Química Arena denunciaram que a relação estava abalada. E um tratamento parecido já havia sido registrado na vitória magra diante do Santo André, na 2ª rodada do Paulistão, quando a Fiel demonstrou impaciência pelo futebol apresentado.
Tudo isso culminou no fim do trabalho de Sylvinho no Corinthians depois de 43 jogos disputados. E quando levado em consideração apenas o número de partidas jogadas, o recém-demitido teve três jogos a menos que Mancini. O atual técnico do Grêmio foi demitido em maio do ano passado após eliminações na Sul-Americana e no Paulista.
— Corinthians (@Corinthians) February 3, 2022
Em termos de aproveitamento, Sylvinho também leva a pior no confronto direto com o antecessor. Ele teve 16 vitórias, 14 empates e 12 derrotas, fechando um saldo de 49% dos pontos disputados. Já Mancini registrou o mesmo número de derrotas, mas teve um empate a menos e venceu 20 partidas (54% de aproveitamento).
O sistema defensivo do Corinthians de Sylvinho foi um dos mais criticados no estilo de jogo adotado pelo treinador. No período em que esteve à frente da equipe, tomou 40 gols, quase um por jogo, e balançou as redes adversárias em 42 oportunidades.
O descontentamento por parte da torcida somada à instabilidade dos resultados e das atuações foram os principais motivos de seu desligamento na última noite. Sem perder tempo, o Corinthians já estuda nomes para o cargo que vão desde Jorge Jesus a Renato Gaúcho — ambos estão livres no mercado.
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