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SAF do Gama nega calote ao clube de Brasília, que quer rescisão imediata de contrato

Gama, de Brasília, adotou o modelo SAF há pouco mais de um mês

Por Mário André Monteiro em 01/02/2022 23:33 - Atualizado há 10 meses

Fértil Comunicação

Gama, de Brasília, adotou o modelo SAF há pouco mais de um mês

O Gama, de Brasília, foi um dos primeiros clubes brasileiros a adotar o modelo de SAF (Sociedade Anônima do Futebol), tendo 90% das suas ações vendidas para um grupo de investidores no final do mês de dezembro de 2021, quando foi oficializada a criação da empresa.

Porém, pouco mais de um mês depois da implementação da SAF, o Gama anunciou a decisão do Conselho Deliberativo de rescindir o contrato apontando “descumprimento de cláusulas financeiras”.

Em nota oficial emitida nesta terça-feira (01), a gestora da SAF tratou de se defender, explicou a situação do clube brasiliense e negou veementemente que tenha dado calote, como o Gama indicou.

“Essa informação é inverídica. Desde o final de 2021, quando a SAF do Gama foi criada, foram gastos R$ 600 mil pela empresa investidora”, disse a SAF.

Além disso, o nome de Leonardo Scheinkman foi colocado pelo clube como responsável pelo investimento. Segundo a empresa que adquiriu o Gama, Scheinkman é o atual diretor da SAF do Gama, e não o investidor, propriamente dito, da Green White Investments LLC.

“Não sou um investidor, sou uma pessoa que ajudou o clube a encontrar um investidor”, disse Leonardo.

“Nós sabíamos das dificuldades que teríamos em fazer uma parceria com um clube em situação caótica, com gestão amadora e com pessoas que destruíram o clube e deixaram nessa situação depois de muitos anos. São muitos os problemas estruturais”, comentou o diretor.

Ainda de acordo com a nota, o objetivo sempre foi fazer um modelo estrutural e profissional, onde não houvesse evasão de renda, pagamentos controlados e outras formas de corrupção. E por conta dessa discordância teve esse atrito.

“A Sociedade Anônima do Futebol do Gama é uma empresa legítima e constituída na forma da lei, com a comissão técnica e jogadores contratados, com novos patrocínios, profissionalizando a gestão e tudo em prol do clube”, avaliou a SAF do Gama.

“Os antigos gestores que não têm credibilidade e estão tentando reverter o negócio, com tendo atitudes de interesse pessoal e não para o Gama”, continuou.

Segundo Leonardo Scheinkman, a SAF vai seguir a todo vapor.  “Projeto único para a recuperação do Gama. Precisa contar com o apoio da torcida, que será fundamental neste projeto. Comissão técnica e atletas apoiam a SAF”, disse.

“Vamos lutar pelo crescimento do Gama. Isso tudo atrapalha na negociação com fundos, patrocinadores e isso pode gerar danos irreversíveis para o clube. Em respeito à instituição, algumas investigações estão sendo feitas. E vamos esclarecer no momento oportuno”, finalizou o diretor.

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